Em 1995, o ator Christopher Reeve passou a
ter a mesma atitude ao ficar tetraplégico. Antes da mudança, interpretou uma
personagem paraplégica e para fazer sua preparação, ele esteve em um centro de
reabilitação. Em sua biografia nos deparamos com seu pensamento na época: “Toda vez que saía daquele centro de
reabilitação, dizia: ‘graças a Deus que não sou eu’”. Após o acidente,
arrependeu-se da sua colocação: “Eu
estava me distanciando daquelas pessoas que sofriam sem perceber que num
segundo aquele poderia ser eu.” A partir do acidente até sua morte em 2004,
lutou por pesquisas com células-tronco e criou a “Christopher
Reeve Paralysis Foundation”, a fim de oferecer uma melhor condição de vida aos
portadores de algum tipo de paralisia.
Do mesmo modo do ator estadunidense, podemos
ver os problemas das pessoas e pensar que nunca acontecerá conosco. Principalmente,
se tudo na vida nos proporcionou uma vida bem-sucedida, uma ótima renda
econômica e sem problemas familiares. O Rei Davi passou por esta experiência e caiu
na tentação de achar-se invulnerável: “Quanto
a mim, dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado” (Salmo 30:6).
Entretanto, nas dificuldades tomou consciência dos seus limites e recebeu o
socorro divino: “Converteste o meu pranto
em folguedos” (Salmo 30:11).
Na década de 1930, tomamos conhecimento da
história do jóquei Johnny Longden quando em uma corrida foi lançado para a
lateral de seu cavalo. Ao observá-lo, um companheiro de competição tentou
colocá-lo novamente em sua montaria. No entanto, o ato foi tão forte que o
lançou por cima do animal para o outro lado. Outro jóquei, perto dele,
segurou-o e o ajudou a ficar na posição correta. De maneira surpreendente,
conseguiu sagrar-se vitorioso. Os jornais nas suas manchetes destacaram como “a suprema impossibilidade”. Assim, as
mãos amigas o salvaram e permitiram sua vitória na corrida. Dessa maneira, agradaram
a Deus quando estiveram atentos às suas necessidades.
Como estão os nossos relacionamentos
interpessoais? Indiferentes ou acessíveis? Na verdade, uma vida só voltada para
os seus próprios objetivos e sem tempo para os outros, é uma existência completamente
desinteressada do seu semelhante. Jesus Cristo, o filho de Deus, tinha seus
braços abertos a convidar o homem a abrir o seu coração e aliviar sua alma. Em
determinado momento, o criticaram por relacionar-se com “cobradores de impostos” e “pecadores”.
Então, ele disse: “Os sãos não precisam
de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Evangelho
segundo São Marcos 02:17). Hoje, há muitas pessoas carentes de auxílio. Por
isso, Deus envia Sua ajuda através daqueles que estão disponíveis ao seu próximo. Teacherv Joani C.P. - Twitter: @teachervjcp - E-mail: jcprestesedu@gmail.com