Dessa forma, tudo isso mudou a localização dos indivíduos do espaço real para o virtual, com a criação de novas formas de inter-relações humanas, sociais e econômicas. Assim, em pleno século XXI, em um universo regido pelo "Cyberespaço", os cristãos precisam imprimir as marcas de um cristianismo comunicacional.
Na verdade, a tecnologia por ser um elemento central de toda a atividade faz o ser humano utilizar ao máximo suas vantagens e potencialidades. Isso não seria de fato o problema mais grave, mas o que pode provocar nos relacionamentos entre as pessoas e em especial à missão cristã. Sem deixar de mencionar que a Sociedade da Informação busca práticas e métodos em construção permanente, enquanto que a Igreja de Cristo anuncia uma verdade imutável há mais de dois mil anos.
Somando-se a isso, o sociólogo espanhol Manuel Castells destaca que a Sociedade da Informação como objeto para decisões e ações está sujeita a um contexto que concede um grau de valor, porque faculta as autoridades um sofisticado sistema de dados, organiza um interagir virtual, além de possibilitar a interação de empresas e pessoas que em outros contextos, dificilmente poderiam aderir a esses sistemas.
Portanto, no terceiro milênio, diante deste avanço da ciência, os cristãos precisam manter sua fidelidade ao chamado divino. Ainda mais que, os antepassados em todas as épocas souberam usar para servir a Deus os papiros, a imprensa, o telefone, o radio e a televisão. Da mesma forma, como Espírito Santo direcionou os irmãos em outros tempos, conduzirá a Igreja de Cristo com as marcas de uma Eclesiologia Comunicacional. Teacherv Joani C. P. – Twitter: @teachervjcp - e-mail: teachervjcp@outlook.com