UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...

UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...
"A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO." - "GRATITUDE IS THE MEMORY OF THE HEART". - "LA GRATITUD ES LA MEMORIA DEL CORAZÓN". - "LA RECONNAISSANCE EST LA MÉMOIRE DU COEUR". (ANTISTENES) - "DANKBARKEIT IST DAS GEDÄCHTNIS DES HERZENS". (ANTISTENES)

E A GRATIDÃO COMO VAI...?

  Há dias que acordamos mal-humorados, agressivos e com muitas reclamações. Na verdade, esquecemos de agradecer a Deus pelo dom da vida e em especial, pelo nosso corpo perfeito e saudável.  Diante disso, vamos pensar um pouco na história da artista Eliana Zagui. Ela tem 25 anos e há 23 mora no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, ligada a um respirador quase o dia todo.
  No espaço de duas décadas, raramente saiu do HC. “Mais de dez vezes e menos de 20”, calcula. Teve poliomielite, inflamação na medula espinhal causada por um vírus, também conhecida como paralisia infantil que imobilizou seu corpo. Como só consegue mexer a cabeça e o pescoço, faz suas pinturas com a boca desde os oito anos, ao fixar um pincel a uma espátula com fita adesiva, a fim de conseguir um melhor resultado.
           Em dezembro de 1997, Eliana pela primeira vez expôs fora do Hospital das Clínicas, no Espaço Cultural da Lapa, na capital paulista, quando mostrou 67 quadros, produzidos em tinta acrílica. Seus trabalhos alcançaram grande sucesso e todos foram vendidos.  Devido à grande repercussão, ela comoveu-se e decidiu voltar a apresentá-los. Um ano depois fez outra exposição, desta vez com 75 pinturas.
          “A pintura é meu modo de me expressar. Posso mostrar que existo e sou capaz de fazer algo”, diz ela. Suas telas, sempre figurativas e muito coloridas, representam temas “românticos”, conforme os define: paisagens, crianças, plantas, frutas, praias e rios. O que não pode ver de perto, ela produz através de fotos e cartões. Entretanto, sem deixar de apresentar suas próprias criações.
          Por causa de uma paralisia extensa, não consegue sentar-se em cadeira de rodas e nem respirar por mais de seis horas, sem o auxílio dos aparelhos. “Mostro a quem está nas mesmas condições que nem tudo está perdido. Sinto-me realmente bem, servindo de exemplo”, diz com orgulho. Seus pais – um pedreiro aposentado e uma dona de casa – e o irmão mais velho moram em Guariba (SP). Eles a visitam duas vezes por ano. “A boca e os dentes são minhas relíquias”, costuma dizer Eliana, além de usá-los para escrever à família, sempre presente em suas exposições.
NÓS SOMOS PERFEITOS FISICAMENTE!  O que temos feito com nosso corpo? Não estamos no momento de parar e expressar nossa gratidão a Deus por ele. Por isso, coloquemos em prática os ensinos do apóstolo São Paulo: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tessalonicenses 05:16-18). Teachervjcp joani / twitter - @teachervjcp