O jogador do Hall da Fama de
beisebol Gary Carter era cristão. Durante sua carreira de 19 anos, teve força e
perseverança para competir dia após dia graças à sua fé em Deus. O escritor
Andrew Klavan contou num artigo de um famoso jornal, logo após a morte do
jogador aos 57 anos, por um câncer no cérebro, como Carter havia influenciado
sua vida.
No fim da década de 1980, Klavan
havia chegado ao fundo do poço. Pensava constantemente em suicídio. Foi quando
ouviu uma entrevista que Carter concedeu após um jogo. Seu time tinha vencido e
Carter colaborou, correndo o máximo que pôde num momento crítico do jogo.
Perguntaram-lhe como conseguiu correr daquela maneira com os joelhos doloridos,
e Klavan o ouviu dizer algo do tipo: “Às vezes você precisa jogar com dor.”
Essa afirmação simples retirou Klavan de sua depressão. “Eu consigo fazer
isso!”, ele declarou. Encorajado, encontrou esperança — e mais tarde passou a
crer em Cristo.
A verdade consoladora por trás da afirmação de Carter vem do livro de Lamentações. Podemos enfrentar tristeza, dor e dificuldade, mas não temos que afundar em autopiedade. O mesmo Deus que permite nosso sofrimento também nos rega com Sua compaixão (Lamentações 3:32). Com o amor de Deus nos erguendo, podemos — se for necessário — “jogar com dor”.