León Tolstoi, um
dos grandes mestres da literatura russa do século XIX, com as famosas obras “Guerra e
Paz” e “Anna Karenina”, dizia: “A sabedoria com as coisas da vida não
consiste, ao que me parece, em saber o que é preciso fazer, mas em saber o que
é preciso fazer antes e o que fazer depois.”
O próprio Albert Einsten, prêmio
Nobel de física, afirmava: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho
original.” Por isso, a importância da sabedoria na história da humanidade.
Na verdade, a maioria das pessoas sempre a procurou para
conduzir suas vidas. Há uma infinidade de livros voltados para o tema. São
muitos autores que vendem milhões em todas as partes do mundo. Todavia, em
todos os assuntos abordados, os especialistas têm usado “Provérbios” como sua fonte
inspiradora. O livro foi escrito com 31 capítulos, um em especial para cada dia
do mês, a fim de orientar o ser humano para a conquista de uma existência sábia.
Além do
mais, quando é lido, depara-se com a seguinte colocação: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do
seu fruto” (Provérbios 18:21). A análise dos textos bíblicos torna-se tão
fascinante, porque os ensinamentos completam um ao outro, como se percebe a
mesma preocupação na Carta de São Tiago 03:08-10: “(...) a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal
incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, amaldiçoamos os homens,
feitos à semelhança de Deus. De uma boca só procede bênção ou maldição(...)”.
E
quando acontece um aprofundamento na meditação de “Provérbios”, há um desejo de
não articular os lábios: “No muito falar
não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente” (Provérbios
10:21) e “Até o estulto, quando se cala,
é tido por sábio, (...)” (Provérbios 17:28). Ainda por cima, observa-se a
periculosidade de suas afirmações ao ressaltar: “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre”
(Provérbios 11:13). Por disso, Deus mostrou sua sabedoria ao criar o homem,
quando colocou “dois olhos, duas orelhas
e somente uma boca”. Assim, as afirmações de São Tiago 01:19 refletem
claramente este ensinamento: “Sabeis
estas cousas, meus amados irmãos. Todo homem, pois seja pronto para ouvir,
tardio para falar,(...).
Enfim, jamais
o silêncio fará parte das relações humanas, porque existe a necessidade de
expressar-se através da comunicação. Conforme o livro de Provérbios: “Fala com sabedoria, e a instrução da
bondade está na sua língua” (Provérbios 31:26). E, o quão especial tem sido
a colocação feita na hora certa: “O homem
se alegra em dar resposta adequada, e a palavra, a seu tempo, quão boa é.”(Provérbios
15:23). Sem deixar de mencionar que embeleza o conhecimento dos indivíduos e tornam-se
“(...) grácil no falar” (Provérbios
22:11). Todos tentam construir uma vivência interpessoal com sabedoria, mas
muitas vezes cometem erros. Portanto, a oração constante deve ser como a
súplica do salmista a Deus: “Põe guarda,
Senhor à minha boca: vigia a porta dos meus lábios” (Salmo 141:03). TEACHERV JOANI C.P. – TWITTER: @teachervjcp