Na sala de audiência, enquanto esperava sua
causa ser apresentada ao juiz, Geraldo escutou histórias, uma após outra, de
pessoas que perderam suas casas. Muitas passaram pela experiência como se
estivessem familiarizadas com o fato. Mas, uma mulher chamada Leila parecia
desnorteada. Geraldo achou que ela não sabia o que fazer ou para onde recorrer.
Ele tentou silenciar a voz calma em seu interior que o incitava a ajudar, mas não conseguiu. Pensou em muitas razões para não se envolver. Primeiro, puxar conversa com estranhos não era seu ponto forte; segundo, ele receava ser mal interpretado. Mas, achou que a instigação vinha de Deus e não quis arriscar ser desobediente.
Quando Geraldo viu Leila deixando a sala do
tribunal, falou com ela. “Senhora”, disse ele, “escutei seu testemunho na sala
de audiência e creio que Deus deseja que eu lhe ajude”.
No início, Leila suspeitou, mas Geraldo
assegurou-lhe sobre sua sinceridade. Ele deu alguns telefonemas e colocou-a em
contato com pessoas de uma igreja local que prestaram a ajuda que ela precisava
para manter sua casa.
Deus nos chamou para servirmos de fato e de verdade (1 João 3:18). Quando sentimos Seu incitamento para que ajudemos alguém, devemos estar dispostos a dizer: “Creio que Deus deseja que eu lhe ajude”.