O suicídio do ator Walmor Chagas,
no dia 18 de janeiro de 2013, revelou ao Brasil a triste história da
fragilidade humana. Os veículos de comunicação o descreveram como uma pessoa
que aos 82 anos “(...) vivia praticamente
isolado em um sítio no interior de São Paulo. Enxergava mal, tinha dificuldades
para andar, se alimentava pouco e contava frequentemente com a ajuda de
empregados para executar tarefas cotidianas. Um de seus amigos disse à imprensa
que o artista teria comentado que desejaria partir, caso se tornasse uma pessoa
dependente.”
Em
1977, como o ator brasileiro, o comediante norte-americano Freddie Prinze
suicidou-se aos 22 anos, no auge do seu sucesso. Ele apresentava seu próprio
programa de televisão, era dono de uma enorme conta bancária e amado por
milhões de fãs. Porém, alguma coisa estava errada consigo próprio, não conseguia
preencher aquele vazio interior. Na verdade, são os sentimentos daqueles que
passam suas vidas a perseguir somente a fama, a fortuna e o poder. Quando
atingem seus objetivos, tomam consciência que investiram seus anos a “caçar pulgas” e sentem o quão frágil é
a existência humana.
A
Bíblia exemplifica bem essa realidade, quando narra à história do primeiro Rei
de Israel. Embora fosse um homem poderoso e com uma grande responsabilidade,
possuía algumas fraquezas muito evidentes. Dentre elas, destacam-se o ciúme e o
ódio. As jovens de seu povo começaram a cantar: “Saul feriu seus milhares, porém Davi os seus dez milhares”. Isso o
perturbou profundamente! “Encravarei na
parede”! “Contudo não seja contra ele a minha mão, mas sim dos filisteus” –
disse ele. Perseguiu de rocha a riacho,
gruta a caverna, com ameaças à sua vida. Quando se deitou em uma caverna para
descansar, Davi já estava escondido ali. Arrastou-se cuidadosamente, chegou até
ao rei e cortou-lhe um pedaço do seu manto. Depois de certa distância com
segurança, gritou:
– “(...)
o Senhor hoje te pôs em minhas mãos (...) e alguns disseram que te matasse; porém
(...) disse: não estenderei a minha mão contra o meu senhor, pois é o ungido do
Senhor”.
Então,
perguntou-lhe:
–
“Após quem saiu o rei de Israel. a quem
persegues: a um cão morto? a uma pulga”? (I Samuel 24:02-14).
O
rei Saul havia confundido suas prioridades, procurando capturar “uma pulga”. Ele
simboliza aqueles que gastam suas forças e oportunidades, com coisas
insignificantes. D.L. Moody, o grande missionário inglês afirmou: “Procurar
perpetuar o nome de alguém na terra é como escrever na areia da praia; para ser
perpétuo seria preciso escrevê-lo nas praias eternas”. Os caçadores de pulgas seguem após seus pecados. Alguns dizem que
eles não existem, a descrevê-los como apenas um pesadelo. Entretanto, foi algo
superior a isso, quando Judas atirou as trinta moedas de prata – seu pagamento
por haver traído Cristo – e enforcou-se. A Bíblia o compara ao veneno de uma
cobra, à astúcia da raposa e a imundície do porco.
Portanto, “não busque
o prazer pelo prazer”, porque não satisfaz o profundo vazio do coração e
leva o indivíduo a dependência de sempre fazer algo para sentir-se bem. O único
capaz de livrar o ser humano de uma existência sem sentido é Jesus Cristo. Suas
palavras são: “Eis que estou à porta e
bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e
cearei com ele e ele comigo” (Apocalipse 03:20). Se Ele não estiver
presente, as pessoas continuarão sozinhas a enfrentar a fragilidade humana! Teacherv Joani C.P. – TWITTER – @teachervjcp