Mark Wilkinson comprou um barco de
aproximadamente cinco metros para sua pescaria e diversão. Não era supersticioso,
pois o batizou de Titanic II, como o que colidiu com um iceberg e afundou em
1912. A sua primeira viagem a partir de um porto em Dorset, na Inglaterra,
transcorria muito bem. De repente,
quando voltava, a embarcação começou a encher-se de água. Logo, estava agarrado
a um balaústre, a aguardar o resgate. Então disse: “É um pouco embaraçoso, e fiquei farto das pessoas me perguntarem se eu
havia batido em uma geleira.” Além de ouvir o depoimento de uma testemunha
do acidente: “Não era um barco muito
grande — acho que um cubo de gelo poderia tê-lo afundado!”
A história em si nos faz recordar o original transatlântico
Titanic, porque existia uma confiança mal direcionada por parte dos construtores.
Eles acreditavam ser impossível afundá-lo. Todavia, estavam totalmente equivocados.
O profeta Jeremias nos alerta para esse perigo: “Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e
aparta o seu coração do Senhor” (Jeremias 17:5). Na verdade, somos por natureza levados a procurar segurança
em pessoas ou em bens materiais. Dessa forma, necessitamos com freqüência abandonar
os falsos refúgios e a confiarmos em Deus.
Isso nos recorda Samuel, um garotinho de
quatro anos. Havia terminado de jantar e pediu licença para sair da mesa, pois
desejava brincar fora de sua casa. No entanto, era muito pequeno para fazer
isso. Então, sua mãe respondeu: “Não.
Você não pode sair sozinho. Você precisa esperar que eu termine para poder ir
com você.” Ele, rapidamente, disse: “Mas,
mamãe, Deus está comigo!” O menino aprendeu com seus pais que Deus está
sempre ao nosso lado em qualquer circunstância.
Ao lermos a Bíblia, observamos exemplos dessa
confiança na proteção divina, conforme Jacó tinha aprendido com seu pai Isaque.
Ele o havia abençoado e instruído a encontrar uma esposa com os parentes de sua
mãe Rebeca (Gênesis 28:1-4). Seguiu à orientação e foi para Padã-Arã, região da
família materna. Enquanto dormia, Deus
apareceu em sonho e disse: “Eis que eu
estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores (…) porque te não
desampararei…” (v.15). Quando acordou, estava consciente de ter ouvido a
voz de Deus e destacou: “Na verdade, o
Senhor está neste lugar…” (v.16). Assim, confiante da presença divina, se
comprometeu a segui-lo em sua vida (vv.20-21).
O profeta Isaías ressalta que Deus carrega Seus
filhos desde o nascimento (Isaías 46:3,4):
“Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e,
ainda até às cãs, eu vos carregarei (…)”. Ele faz a promessa, pois inclui
todo o cuidado e preocupação durante a trajetória de nossa existência. Por
isso, a letra da canção de Annie Johnson Flint nos desafia a experimentar Sua proteção:
“E quando os recursos em nós se esgotarem,
e as forças faltarem para não mais suportar; as fontes eternas da graça divina;
terão começado somente a jorrar.” Assim, “(...) nosso trabalho é lançar sobre
Ele as preocupações; o trabalho de Deus é preocupar-se conosco!”
TEACHERV JOANI C. P. – TWITTER: @teachervjcp