Infelizmente, nem sempre enxergamos à frente
com tal clareza. Às vezes, as implicações das nossas escolhas são difíceis de
prever. E, às vezes, estamos pensando somente no presente.
De acordo com Hebreus 11:24-26, Moisés olhou
adiante e fez uma escolha baseada em possíveis consequências. “Pela fé, Moisés,
quando já homem feito […] preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a
usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de
Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o
galardão.”
A escolha de Moisés não foi fácil, mas sua
retidão tornou-se clara porque ele sabia que as tribulações que enfrentava por
viver piedosamente se tornavam toleráveis frente às futuras recompensas. Quando
olhamos para diante, estamos dispostos a suportar “a reprovação de Cristo” — os
tempos difíceis que advêm por estarmos associados a Jesus — em troca da
prometida recompensa por agradarmos a Deus?
Se dependermos de Deus para tudo, poderemos suportar tudo o que nos vier. (RBC)