Durante as últimas semanas, os noticiários mostraram
os fatos mais importantes; o sucesso e as falhas de pessoas famosas, desastres naturais,
desafios econômicos, a morte de celebridades e líderes. Os eventos mais
surpreendentes ficaram em destaque. Se fizéssemos uma retrospectiva o que
apareceria em nossa lista? Os acontecimentos inesperados nos fizeram questionar
Deus ou experimentar mais profundamente Sua bondade?
Infelizmente, a cidade de Pincher não existe
mais em Oklahoma, nos Estados Unidos. No princípio do século 19, ao lermos sua
história, tomamos conhecimento da sua enorme produção de chumbo e zinco. Eles
foram os materiais usados para preparar o armamento americano nas duas grandes
guerras mundiais. Paralelamente, com o esgotamento dos minérios, veio uma
terrível poluição. Assim, o governo condenou toda sua área urbana, porque se
transformou em um local tóxico.
Na crise financeira americana há três anos,
um viúva teve a infelicidade de perder um terço da sua renda após a falência do
banco, no qual depositava sua total confiança. Como os nossos jornais ainda
relatam esses fatos, o “The Wall Street” destacou na época suas palavras, com o
propósito de exemplificar o sentimento das pessoas que passavam por uma
situação similar: “Você pensa, ‘isso não
pode estar acontecendo’. O que ainda é seguro?”
O mesmo pode ocorrer conosco, uma vida
próspera pode parecer eterna, maravilhosa e nunca pensamos em possíveis
desvantagens. Isso aconteceu com o Rei Saul, no começo um bom governante, mas
ao buscar o sucesso, não percebeu os danos causados tanto a si como ao seu
povo. Ao deixar de observar à palavra de Deus, agiu “nesciamente” (I Samuel
13:13-14) e perdeu o seu reino, porque
“é impossível ser bem-sucedido sem Deus”.
Diante desta verdade, recordamos do tema da
equipe de futebol inglês Liverpool, “You’ll Never Walk Alone” (Você nunca
caminhará sozinho). Ao assistir o jogo é
emocionante ouvir os milhares de torcedores a cantar aquela linda melodia. Eles
demonstram uma cumplicidade com os jogadores até o final da partida. Da mesma
forma, o homem foi criado para viver em comunhão com Deus e seu próximo. Por
isso, “O isolamento e a solidão são
experiências muito dolorosas”.
Durante os momentos difíceis, a nossa fé
torna-se vital. Não necessitamos temer o abandono, mesmo dos amigos ou das
circunstâncias que nos separam daquelas pessoas amadas por nós. Deus nos
consola quando afirma: “(…) De maneira
alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5). Isso não é
apenas uma letra de uma música, mas a promessa divina àqueles que são objetos
de Seu amor. A Sua presença conosco é um
dos Seus maiores presentes.
Quando acreditamos plenamente nisso, nos
recordamos dos pássaros quando alimentam sua família. Os filhotes ficam com as
bocas abertas e os olhos fechados. Eles estão acostumados ao tratamento
amoroso, além de confiar no alimento oferecido por sua mãe. Esse é o tipo de
relacionamento que temos com Deus, que se compara a uma mãe: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim
eu vos consolarei (…)” (Isaías 66:13). “Quando
confiamos em Sua bondade, somos alimentados por Sua fidelidade e o seu cuidado
divino nos cerca, porque Deus é o mesmo em todos os momentos da nossa vida”.
Teacherv Joani C. P. – TWITTER:
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