A existência humana tem uma similaridade com os
“carrinhos bate-bate” de um parque de
diversões. Todos nós entramos no brinquedo com a consciência de sermos
atingido, mas não sabemos o grau de sua intensidade. Quando tocados, pisamos no
acelerador e vamos atrás, com o objetivo de bater com uma força ainda maior.
Infelizmente, a estratégia divertida torna-se terrível ao usarmos em nossas vidas.
A vingança só aumentará os danos e, no final, sofreremos os prejuízos. Para uma
cura eficiente, há necessidade do poder
do perdão.
Jesus sempre orientava seus discípulos a usar
essa força transformadora, a fim de “perdoar
aqueles que nos atingiram”. Como o apóstolo São Pedro, nós podemos imaginar
quantas vezes temos de fazê-lo. Então, ele perguntou: “Até sete vezes?” Cristo respondeu: “Até setenta vezes sete” (Evangelho de São Mateus 18:21-22). Na
verdade, não existe limite, pois devemos sempre conceder um espírito de
perdão.
Na parábola do “credor incompassivo”, Jesus ensinou
a nós sua prática não porque nossos ofensores o merecem, mas por sermos
perdoados. Ele diz: “(…) perdoei-te (…)
porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo,
como também eu me compadeci de ti?” (Evangelho de São Mateus 18:32-33). “Como fazemos parte dos que foram muito
perdoados, vamos interromper os danos e compartilhá-lo com os outros”.
O amigo da nossa família Marcos, confundiu-se
e chegou uma hora mais tarde ao restaurante para encontrar alguém muito
especial. Sentiu-se mal pelo erro, então, adquiriu um vale-presente e parou
numa loja de cartões para procurar um de desculpas. Entretanto, ficou surpreso
ao encontrar tão poucos, comprou um deles e o enviou. Tudo foi resolvido da
melhor forma possível.
O apóstolo São Paulo destacou: “Se possível, quanto depender de vós, tende
paz com todos” (Carta do Apóstolo São Paulo aos Romanos 12:18). Para uma vida de paz em nosso circulo social
necessitamos dos “pedidos de perdão”.
Portanto, vamos superar nosso orgulho e dar o primeiro passo, porque a melhor maneira de dar a última palavra é
pedir perdão.
Algo que observamos no acervo de Larry e Mary
Gerbens. Eles colecionaram obras de arte a respeito da história do filho
pródigo, registrada no evangelho de São Lucas15. Há uma pintura de Rembrandt e
de outros artistas. Larry afirmou: “O
trabalho desses artistas nos ajudaram, e esperamos que suas obras também ajudem
a outros”. Ao contemplarmos, somos tocados pelo arrependimento sincero
daquele jovem e com o maravilhoso perdão do seu pai. Tudo descrito tão bem nas
pinturas, gravuras, esculturas e estampas.
Todos nós muitas vezes fazemos como o filho descrito
na história, os seus planos não coincidiam com os do pai. Por isso, fugimos do
nosso Pai celestial (Carta de São Paulo aos Romanos 03:10-12). Ele, porém, nos
recebe quando chegamos a Sua presença, arrependidos e clamamos o Seu perdão: “Pai, pequei (…)” (Evangelho de São
Lucas 15:18). Se hoje, estamos distantes de Deus, voltemos imediatamente, e
experimentemos o Seu amor. Quando perdoa, remove o nosso pecado e restaura a
nossa alma. Assim, conheceremos plenamente o poder do perdão. Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp