Mordi a isca. No início, fomos
lacônicos na tentativa de aguilhoar um ao outro ou marcar pontos. Gradualmente,
porém, pedaços das nossas respectivas histórias de vida começaram a insinuar-se
em nossa discussão. A curiosidade levou a melhor e nos vimos fazendo perguntas
em vez de discutir. Formado em ciências políticas e por hobby, viciado em tal
assunto, fiquei intrigado com sua carreira, que incluía dois proeminentes
cargos de embaixador.
Estranhamente, porém, suas perguntas a
mim diziam respeito à minha fé. Como me tornara um “cristão” era o que lhe
interessava mais. A viagem de trem terminou amigavelmente e até trocamos
cartões de visita. Ao sair do trem, ele se virou para mim e disse: “Aliás, a
melhor parte do seu argumento não é o que você pensa que Jesus pode fazer por
mim. É o que Ele fez por você”.
No livro de João 9, como naquele trem,
Deus nos lembra de que a melhor história é aquela que conhecemos intimamente:
nosso próprio encontro com Jesus Cristo. Pratique contar a sua história de fé
para entes queridos e amigos íntimos, para ser capaz de contá-la claramente a
outras pessoas.
As pessoas conhecem as histórias de verdadeira fé quando as ouvem. (RBC)