“Se você enfrentar oposição, talvez isso mostre que está fazendo algo que vale a pena”. (RBC)
Susan Boyle viveu a maior parte de sua vida com seu querido gato, além de cuidar de sua mãe idosa e a cantar na igreja. Jamais alguém acreditaria que um dia a escocesa seria uma grande celebridade internacional. Este foi motivo que fez o público rir da sua pessoa, quando apresentou-se em um programa de televisão britânico. Ela decidiu enfrentar a multidão pouco amável, cantou muito bem e foi aplaudida em pé.
Na verdade, o seu exemplo faz recordar um pensamento muito antigo: “A vida não é feita dos sonhos, mas das decisões tomadas”. Isso é uma colocação sábia, porque a existência humana constitui-se de uma somatória das “decisões tomadas” até o presente momento. O apóstolo São Paulo em sua carta aos Filipenses 01:10 aconselha às pessoas a : “(…) aprovardes as coisas excelentes(...)”, pois em qualquer situação surgem inúmeras opções. Por isso, segundo ele, Deus quer mover-se através dessas possibilidades, ao passar por cima dos impulsos naturais até o ser humano decidir com prudência e sabedoria. Assim, ao trilhar um ótimo caminho, a vida será abençoada em todos os sentidos.
Isso se observa na famosa violinista japonesa Midori Goto, outra estrela internacional. Ela acredita que “ensaiar de modo dedicado e concentrado é essencial para a apresentação”. Normalmente, sua agenda anual concentra 90 concertos, ainda com ensaios em média cinco ou seis horas por dia. Diante disso, a jornalista de uma revista americana citou uma frase dela: “Preciso treinar para o meu trabalho e ensaio todos os dias (…) não é o número de horas, mas a qualidade do trabalho que precisa ser feito. Percebo que os alunos tocam e chamam isso de ensaio, porém não estão ouvindo ou observando. Se o seu livro está aberto, isso não significa que você esteja estudando.” Esse mesmo princípio se aplica a nossa caminhada de fé. A dedicação exige esforço constante e determinação, envolve todas as áreas do nosso relacionamento com Deus, porque Ele “fala com aqueles que investem tempo para ouvir, e ouve aqueles que investem tempo para orar”.
Principalmente, ao deparar-se com provações como aconteceu com o ator norte-americano Christopher Reeve que ficou tetraplégico, após um acidente em 1995. Ele havia interpretado um personagem paraplégico em um filme. Como preparação para o papel, visitou um centro de reabilitação. Ele falou várias vezes em palestras: “Toda vez que saía daquele centro de reabilitação, dizia: ‘graças a Deus que não sou eu’”. Depois do acidente, Reeve arrependeu-se daquela declaração: “Eu estava me distanciando daquelas pessoas que sofriam sem perceber que em um segundo aquele poderia ser eu.” E infelizmente, para ele, foi o que aconteceu.
Enfim, nunca olhar para os problemas dos outros e pensar que nunca acontecerá conosco. Em um momento de vaidade e autossuficiência, o rei Davi admitiu ter caído na armadilha de se sentir invulnerável: “Quanto a mim, dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado” (Salmo 30:6). Contudo, rapidamente se deu conta do que estava fazendo e afastou o seu coração daquele mal. Ele se lembrou de enfrentar no passado adversidades e Deus o livrara: “Converteste o meu pranto em folguedos” (v.11). Diante das decisões da vida, sejam nos bons e nos maus momentos, nossa maior necessidade é Deus”. Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp
