No
último dia 25 de janeiro de 2012, por volta das 20h30min, três prédios
desabaram na cidade do Rio de Janeiro. Tudo na parte central da capital
fluminense. Um deles tinha 20 andares (“Liberdade” – 1940), outro 10 (“Colombo”
– 1938) e o terceiro 4 (“Sem nome” – 1938). Os brasileiros pareciam não
acreditar nas imagens apresentadas pelos canais de televisão. Em segundos, as
pessoas perderam o fôlego de vida.
Diante do fato, muitos deles tornaram-se
conhecidos tanto pelo país como em nível internacional. O porteiro do Edifício
Liberdade, Cornélio Ribeiro Lopes,73. Ele trabalhava no local há vinte anos. O
esposo Victor Lima conversava com sua mulher Alessandra Alves de Lima, 29, pelo
MSN, quando houve o desabamento. Ela veio a falecer naquele exato momento. O
filho Ewerton havia saído poucas horas antes, mas seu pai Nilson de Assunção
Ferreira, 50, estava no escritório de contabilidade, quando ruiu o prédio mais
alto.
Na hora do acidente, o auxiliar de obras
Alexandro Fonseca, 31, descia no 9° andar. Imediatamente, voltou para o
elevador que fechou suas portas e despencou daquela altura. Surpreendentemente,
em perfeitas condições físicas foi salvo pelos bombeiros. Declarou aos
jornalistas: “Nasci de novo. Agora tenho
dois aniversários para comemorar”. Entretanto, sem um final feliz, Paulo
Roberto, 25, primo da vítima Bruno Gitahy declarou: “Ele estava com a vida dele toda ajeitada. Ele avisou a mãe dele para
não fazer ‘janta’, porque ele não ia comer em casa”. De repente, em um mínino espaço de tempo, estava
sem vida, debaixo dos escombros.
O
escritor David Burke, em seu livro Life After Heart Surgery (A Vida Após a
Cirurgia Cardíaca), ainda não publicado em português, recorda sua intensa luta
com a morte. Ele narra que depois de sua segunda cirurgia, encontrava-se
deitado em sua cama de hospital. Sentia dores terríveis e não conseguia
inspirar tão profundamente, por isso acreditou estar à beira da morte. Então, orou
pela última vez, confiou em Deus e agradeceu-O pelo perdão de seus pecados.
Ele
pensava em ver seu pai, que morrera há muitos anos. Sua enfermeira perguntou-lhe como se sentia,
logo respondeu: “Agora estou bem” – ao explicar
que estava pronto para ir para encontrar-se com Deus. “Não no meu plantão, companheiro!” – disse ela. Logo os médicos
estavam a abrir o seu peito mais uma vez e remover dois litros de fluido.
Depois da intervenção, David começou a recuperar-se muito bem.
Na
verdade, para os seres humanos é comum refletir sobre como serão seus momentos
finais na terra quando se deparam com experiências, a exemplo do desabamento
dos edifícios no Rio de Janeiro. Por isso, os que “morrem no Senhor” têm a garantia de que são “abençoados” (Apocalipse 14:13) e que sua morte “preciosa é aos olhos do Senhor(…)” (Salmo
116:15).
Enfim,
Deus moldou os dias dos indivíduos, mesmo antes deles existirem (Salmo 139:16),
e existem agora porque “(...) o sopro do Todo-Poderoso dá vida” (Jó 33:04).
Apesar de não saber por quanto tempo cada um tem seu fôlego de vida – o
fundamental é descansar na certeza de que Ele sabe completamente tudo. “Do nosso primeiro ao último supiro, vive-se
sob o cuidado divino”. Teacherv
Joani C. P. – TWITTER - @teachervjcp