A agência France
Presse publicou uma reportagem que o departamento de Defesa Britânico
desenvolveu uma mão robótica para ajudar as equipes militares a desarmarem
bombas. Na verdade, um equipamento que
dará suporte a todas as operações militares no Afeganistão. A notícia nos
recorda o livro “O milagre de
Dunquerque”, de Walter Lord, quando o autor narra à “queda de ponta” de uma
em um chiqueiro, sem provocar uma explosão.
De repente, um enorme
porco subiu em cima da bomba e começou a lambê-la, enquanto o soldado, com
muito cuidado aproximava, a fim de detoná-la. De fato, o animal confunde qualquer objeto não
identificado com algo de comer. Entretanto, o homem possui o instinto de defesa
ao perigo, sua atitude foi sempre manter-se afastado – isto seria sua autoproteção.
Já um suíno não tem capacidade de julgar uma situação semelhante. Ele é
conduzido por seu apetite e pelo desejo de autossatisfação.
Da mesma forma, na maioria das vezes agimos sem avaliar as circunstâncias!
Quem dera se diante da tentação, agíssemos como seres racionais e não como o personagem
da história que estava em meio ao lamaçal, sem dar conta da grande dificuldade ao
seu redor. Infelizmente, a vida imediatista contemporânea nos leva a não perceber
situações perigosas e complexas. Assim, somos levados em muitas situações a
tomar decisões egoístas para satisfazer às nossas próprias vontades.
Diante disso, quando as coisas “explodem”, caímos em si e descobrimos
que a autossatifação não compensou os danos sofridos. Todavia, se dermos
ouvidos às orientações de Deus, as quais funcionam como um “sistema de alarmes”,
nós venceremos as tentações. Caso
contrário, agiremos de maneira insensata e poderemos sofrer consequências desastrosas.
O fundamental é a consciência de que ninguém está livre delas ou imune a sua
destruição.
O rei Davi é um exemplo típico para nós, devido a não considerar a lei divina
e procurar satisfazer o seu desejo sexual, percorreu o caminho do adultério, homicídio
e hipocrisia até chegar a miséria total.
Tivesse andado de acordo com o Salmo 01:01-03: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se
detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de
noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido
tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será
bem sucedido”, pouparia o sofrimento desabado sobre a
família dele.
Em vez de
“Bem-aventurado o homem”, agiu de acordo com a idéia de que “feliz o porco”. O
prazer trouxe pesar e não felicidade. Era mais fraco ou tolo do que nós? Não, somos
todos feitos do mesmo material. Sua queda serve-nos de advertência e do mesmo
modo o seu levantar conforta aos que caem.
Se não
formos vigilantes, mesmo fortes, poderemos ser levados pelas fraquezas; sendo
sábios, agiremos como se não o fôssemos. A nossa defesa reside na nossa total dependência
de Deus e obediência a Ele. Sem brincarmos com o pecado e nem sermos enganados
pela tentação. Mantenhamo-nos afastados de realidades perigosas. Portanto, vamos
fugir das bombas em vez de lambê-las. Teacherv Joani C. P. - TWITTER: @teachervjcp