O cabo Desmond Doss foi o primeiro “objetor
de consciência” (pessoas que seguem princípios religiosos, morais ou éticos de sua consciência, os quais são incompatíveis com o serviço militar, ou as Forças Armadas como uma organização
combatente) a receber a Medalha de Honra do Congresso dos Estados
Unidos, a mais elevada condecoração militar americana. Ele era um dedicado
cristão que acreditava ser errado matar o seu semelhante, mas queria servir ao
seu país. Por isso, voluntariou-se como médico.
Durante o treinamento, os seus
companheiros o ridicularizavam por se recusar a disparar um tiro. Zombavam dele
quando lia sua Bíblia ou se ajoelhava à noite, ao lado de sua cama, para fazer
suas orações. Entretanto, em combate, a história era diferente. Na batalha por
Okinawa, na Segunda Guerra Mundial em maio de 1945, Doss arriscou a vida
diversas vezes para resgatar centenas de homens feridos. Com suas atitudes
altruístas, conquistou a gratidão e o respeito dos seus antigos críticos e
daqueles cuja vida salvou quando demonstrou o verdadeiro amor.
Nas
décadas de sessenta e setenta tivemos no cenário musical internacional dois
mestres – Burt Bacharach e Hal David. Há uma canção especial deles com as
seguintes colocações: "O que o mundo precisa hoje é de amor, doce
amor. Não apenas para alguns, mas para todos (...) É a única coisa que há em
pequena quantidade". Acreditamos nessa letra? Talvez sim. Na
verdade, precisamos não do falso, romântico, choroso, passageiro, mas do
verdadeiro. Ele é primordial no relacionamento sincero. Os
compositores tinham toda razão; essa preciosidade rara é "a única
coisa em pequena quantidade". Tomarei a liberdade de transcrever,
uma versão livre, dos três primeiros versos de I Coríntios 13 do apóstolo São
Paulo. Trata-se de uma mistura de várias paráfrases e diversas versões da
Bíblia:
"Se eu tiver a habilidade de me
expressar numa linguagem brilhante e penetrante, ou, Se souber emitir sons que
apenas os anjos compreendem, ou, Se possuir um dom de profecia tão poderoso que
conheça todo o futuro, saiba tudo, sobre todas as coisas, ou, Se possuir uma fé
tão forte que consiga remover montanhas, Se tiver um espírito sacrificial que
entregue todos os meus bens para serem dados aos pobres, ou, mesmo Se praticar
um supremo ato de abnegação, e morrer numa câmara de gás por causa do
evangelho, mas não tiver amor, que é o elemento essencial, então, Tudo que eu
falar ressoará com o som cavo de uma bacia de cobre, e Meu conhecimento e fé
não adiantarão nada, e minha caridade e morte não terão lucro".
Em primeiro lugar, percebemos que
“o amor não é opcional, mas essencial.” Removendo o amor, nada mais
resta. Um segundo destaque: “o amor não é uma inclinação, mas
demonstração”. Ele é ação, envolvimento, movimento e expressão. Uma
última verdade de I Coríntios 13: 04-07, “o amor é um ímã que nos aproxima
dos outros, e não uma muralha a separar-nos.”
Portanto,
podemos resumir em cinco afirmações: "eu aceito você exatamente
como é. Creio que você tem muito valor. Se você estiver sofrendo, eu me
preocupo. Desejo apenas o que é melhor para sua vida. Cancelo todas as suas
ofensas Tudo isto é possível, quando Deus habilita em nosso coração.
Assim, Ele concede o verdadeiro amor, o qual existe em quantidade insuficiente
nos dias atuais. Teacherv Joani C. P. - TWITTER: @teachervjcp