Na última semana do mês de dezembro, as nossas
mídias brasileiras e as internacionais apresentaram uma retrospectiva anual. Elas
seguem o mesmo padrão – “o sucesso e o fracasso
das celebridades, os desastres naturais, os desafios econômicos, o falecimento
de líderes e tantos outros acontecimentos.” Dessa maneira, eles serão os
fatos mais importantes lembrados daquele período histórico.
Se fizéssemos uma avaliação, o que apareceria
em nossos pensamentos? Na verdade, nós tivemos numerosas experiências, mas um questionamento
não poderia faltar ao balanço pessoal: “Todos
os acontecimentos inesperados nos levaram a questionar ou a sentir mais
profundamente a bondade de Deus?”
Diante de um olhar no espelho retrovisor da vida,
a resposta vem logo aos lábios. Nele podemos perceber melhor “a permissão e a ação de Deus” para passarmos
por determinadas situações. Além do motivo de pôr e tirar certas pessoas ou circunstâncias
específicas em nossos caminhos. Então, observamos que em todos os momentos,
jamais faltou o Seu socorro para superar as dificuldades.
Ademais, ao refletirmos como sempre nos
conduziu através das “(…) obras das tuas
mãos”, temos maior clareza sobre os caminhos sábios e amáveis de Deus (Salmo 92(91):4). Da mesma forma, como o salmista, nos alegramos
em ver o quanto o poder divino auxilia, direciona e administra tudo com tanta
fidelidade (Salmo 111(110)).
Já no salmo 77(76), temos o lamento de um ser
aflito com a impressão de que Deus não mais se importava com ele, como alguns de
nós muitas vezes (vv.7-9). “Cessou
perpetuamente a sua graça? Caducou a sua promessa para todas as gerações?”
(v.8). Ainda assim, mesmo em angústia, o escritor diz: “Recordo dos feitos do Senhor, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade”
(v.11). E o resultado foi uma
renovação de esperança e confiança: “Tu
és o Deus que operas maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu
poder” (v.14).
Ao iniciarmos um novo ano, há em nós aquele
sentimento de perdido quanto aos direcionamentos da nossa existência, pois alguns
deles até parecem confusos, nebulosos e mesmo assustadores. No entanto, façamos uma
reflexão de 2012, e vamos notar que Deus cumpriu sua promessa o ano inteiro: “(…) De maneira alguma te deixarei, nunca jamais
te abandonarei. Assim afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não
temerei (…)” (Hebreus 13:5-6).
Enfim, ao recordarmos, por que não escrever
os acontecimentos significativos? Não tenhamos medo de incluir os problemas, as
decepções e também de registrar todos os momentos da intervenção divina. Desse
modo, perceberemos que em meio às experiências mais complexas, sempre tivemos a
fidelidade divina. Por isso, poderemos desfrutar tranquilamente de 2013 com a confiança
máxima, pois “a orientação de Deus no
passado nos encoraja para o futuro”. Teacherv Joani C.P. – TWITTER: @teachervjcp