O
livro “Life is like licking honey off a thom”
( A vida é como lamber mel de um espinho) de Susan Lenzkes traz a seguinte
observação: “Assumimos os risos e as
lágrimas que surgem e permitimos que o nosso Deus da realidade dê sentido a
tudo.” Ela destaca que os otimistas “acampam em prazeres e boas lembranças”,
mas negam o quebrantamento. Os pessimistas “concentram-se nas perdas da
vida, deixando de desfrutar da alegria e da vitória no processo”. Todavia,
segundo a autora, as pessoas de fé são realistas porque “recebem tudo — de bom e de ruim na vida — e reiteradamente escolhem
reconhecer que Deus nos ama de verdade e trabalha constantemente para o nosso
bem e para Sua glória”. Por isso, sempre há esperança!
De
forma semelhante, o autor escocês Ernest Gordon em seu livro “Through the
Valley of the Kwai” (Através do Vale do Kwai) chegou à mesma conclusão da
autora estadunidense, quando narrou sua experiência como prisioneiro de guerra,
durante a Segunda Guerra Mundial. Ele teve malária, difteria, febre tifóide,
beribéri, disenteria, úlceras da selva, além de trabalho forçado e a escassez
de alimentos. Na verdade, seu peso reduziu a menos de 45 quilos.
Naquela
miséria no hospital prisional, ele solicitou sua remoção para um local mais
limpo, ou seja, o necrotério. Seu objetivo era esperar à morte. Entretanto, diariamente, outro prisioneiro
chamado Dusty Miller vinha lavar seus ferimentos e estimulá-lo a alimentar-se da
sua própria ração. No período em que
cuidada dele, também falava ao “agnóstico
escocês” a respeito de sua fé
inabalável em Deus e lhe mostrava
que “mesmo em meio ao sofrimento — há esperança”.
Assim, setenta anos atrás, num brutal campo de prisioneiros de guerra, Ernest
Gordon aprendeu essa verdade e disse: “A fé prospera quando não há outra
esperança além de Deus”. (Conforme já havia enfatizado o apóstolo Paulo em
Romanos 08:24-25).
Na
verdade, o ser humano não está isento de passar pelas provas da vida. Elas
podem acontecer inesperadamente, como à tragédia pessoal do ator
norte-americano Christopher Reeve. Em sua biografia, relata que antes de ficar
tetraplégico em 1995, havia interpretado uma personagem paraplégica. Seu
laboratório foi visitar centros de reabilitação. Ele recordava que ao sair
daqueles locais sempre pensava: “Graças a
Deus que não sou eu”. Depois de seu acidente, arrependeu-se profundamente
daqueles pensamentos e dizia: “Eu estava
me distanciando daquelas pessoas que sofriam sem perceber que num segundo
aquele poderia ser eu.”
Muitas
vezes, as pessoas observam os problemas dos outros e acreditam que isso não
acontecera com elas. Principalmente, se usufruem de uma vida de sucesso, com
uma confortável segurança financeira e felicidade familiar. Em um momento de vaidade e autossuficiência,
o rei Davi admitiu o sentimento de ser invulnerável
com as seguintes palavras no Salmo 30:06: “Quanto
a mim, dizia eu na minha prosperidade: jamais serei abalado” (Salmo 30:6). Contudo,
Davi rapidamente tomou consciência disso e afastou do seu coração esse
sentimento. Ele se lembrou de que no passado enfrentou dificuldades e Deus o
livrara: “Converteste o meu pranto em
folguedos” (Salmo 30:11).
Enfim,
não importa se a vida trouxe alegrias e tristezas, ou nem acreditar na própria
capacidade para suportar os sofrimentos existenciais. Ainda assim, Deus merece toda gratidão e
confiança. Nunca se deve duvidar do que pode
fazer quando se confia NELE e O obedece
em toda e qualquer situação. Por isso, “Nos bons e maus momentos, a maior
necessidade é Deus”. Teacherv Joani C. P. – TWITTER @teachervjcp