O
ministro grego da Economia, Michalis Chryssohoidis em uma entrevista a revista
alemã Die Zeit disse: “O país vive
a situação atual de forma muito dolorosa, bastante desesperadora". Suas
palavras nos entristecem, porque temos uma dívida com a sabedoria daquela nação.
Infelizmente, devido à falta de um bom
gerenciamento das contas públicas, os gregos e uma grande parte da economia
mundial enfrentam o mesmo questionamento: “Como
usar melhor o dinheiro e evitar os problemas financeiros?”
Em uma feira livre
entendemos muito bem essa indagação, sem aquele comportamento mais refinado tão
comum em “Shopping Center ou Hipermercados”. Ali exercemos nosso poder de
compras, ao barganhar o preço das mercadorias. De repente, em meio ao barulho dos comerciantes e
fregueses, uma senhora exclama: “Nossa! Meu dinheiro já acabou e ainda
estamos no dia 20?!” Não sei quanto aquela pessoa recebe, mas “realmente muitas vezes temos mais dias
do que dinheiro no mês!”
Diante disso, o famoso pensador John Kenneth
Galbraith discute em seus livros a seguinte tese: “Nenhum sistema econômico foge à tentação de produzir serviços inúteis
e mercadorias extravagantes. Tal fato não decorre da sua irracionalidade, mas
de sua resposta a uma demanda inútil e extravagante dos consumidores”.
Assim sendo, em primeiro lugar, os governos
devem administrar eficientemente e possibilitar aos cidadãos condições
elementares de trabalho e equilíbrio social. Por outro lado, cabe a nós
estabelecermos prioridades nas nossas necessidades e aquilo desejado por nós.
Sempre ganharemos menos do que gostaríamos. Então, como resolver esse impasse?
O professor Hannes Alfvén, prêmio Nobel
de Física, em seu livro “Aonde vamos?”,
escrito juntamente com sua esposa Kerstin disse: “O homem está ficando cada
vez mais ignorante”. Talvez, possamos pensar: “(...) e precisa ser intelectual premiado para chegar a essa
conclusão?” Não, entretanto quando um cientista ligado aos notáveis saltos
tecnológicos de nosso tempo escreve a respeito do assunto, torna-se necessário
uma reflexão maior! Há algo de grandioso na “simples” tese do Dr. Hannes. A
essência de seu pensamento, não é o homem estar ficando menos inteligente, e sim
“não agir com sabedoria”. Na verdade,
um bom motivo para recorrermos ao auxílio divino!
A Bíblia apresenta ensinamentos e orientações
práticas com referência ao dinheiro no sentido de como adquiri-lo, gastá-lo e
viver bem, apesar dele. O primeiro encontra-se em Ageu 02:08 “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR
dos Exércitos”. Portanto, nossos bens não nos
pertencem. Ademais, uma segunda orientação, destaca a chave do sucesso
financeiro não o desejo de lucrar, mas comunicar o amor divino aos outros: “Quando entre ti houver algum pobre de teus
irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá,
não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes,
lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para
a sua necessidade”. (Deuteronômio 15:07-08).
Na Parábola do Bom
Samaritano observamos o exemplo quando aquele homem demonstrou amor e ficou registrado: “No dia seguinte, tirou dois denários e os
entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares
a mais, eu to indenizarei quando voltar” (Evangelho de São Lucas 16:35). Somente Deus orienta a investir com
sabedoria, a fim de nunca faltar o necessário para nossa sobrevivência e
auxiliarmos o semelhante. Dessa forma, cumpriremos a Sua lei. Teacherv Joani C. P. – TWITTER:
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