O ser humano gosta de colecionar
objetos. Em uma rápida pesquisa na internet, há coleções de todos os tipos de
interesses. De itens populares como selos, figurinhas, moedas, até os mais
sofisticados, com a necessidade de um maior investimento econômico no campo das
obras de artes e dos carros luxuosos. Embora seja algo prazeroso, deve ter
consciência de que quando morrer, tudo passará para outra pessoa. Diante dessa
verdade, que valor teria acumular tantas coisas nesta vida, mas pouco ou nada
para a eternidade?
Nos dias atuais, é uma pergunta
de máxima importância, o porquê da sociedade ainda
acreditar que a aquisição das riquezas materiais pode proporcionar a verdadeira
felicidade. Assim, “Tudo esta à venda na loja de materiais usados. Tapetes,
lâmpadas, uma lavadora e uma secadora. Decorações natalinas, ferramentas,
carrinhos de brinquedo, jogos de tabuleiro e bonecas antigas.” O que
teria acontecido com os donos das coisas comercializadas? “Estavam
em processo de mudança de cidade, precisavam desesperadamente de dinheiro ou
faleceram.”
Isso recorda as palavras de Eclesiastes 05:16: “(…)
precisamente como veio, assim ele vai (…)”. O homem nasce de mãos
vazias e falece da mesma forma. Os objetos comprados, organizados e guardados
são propriedades apenas por um tempo. As traças corroem as roupas; até mesmo
ouro e prata podem perder o seu valor (Carta do apóstolo São Tiago 05:02-03).
Às vezes, “(…) riquezas se perdem por qualquer má aventura (…)” (Eclesiastes
05:14) e os filhos não conseguem desfrutar dos bens depois que os pais partem
para a eternidade.
Jesus
Cristo disse algo sobre a questão ao falar com Seus discípulos: “(…)
ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde
ladrões não escavam, nem roubam” (Evangelho segundo São Mateus 6:20).
Os tesouros eternos nunca perdem o seu valor e nem podem ser destruídos ou
roubados. Com certeza, até estocá-los! Como? Através de atos de serviço, como
levar as pessoas a Jesus Cristo, ser compassivo com os necessitados, viver de
acordo com a vontade e os propósitos de Deus.
O evangelho segundo São Marcos diz que Deus provou
o coração de um jovem rico quando lhe pediu para vender tudo o que tinha, desse
aos pobres e o seguisse. À sua reação revelou seus valores: “Ele,
porém, contrariado com estas palavras, retirou-se triste, porque era dono de
muitas propriedades (Evangelho segundo São Marcos 10:22).
Enfim,
torna-se fácil apaixonar-se pelos bens terrenos, mas quando se faz a vontade de
Deus, Ele mostrará a alegria de possuir riquezas eternas. Por isso, a
importância de desprender-se do passageiro. O importante é ter uma atitude
correta em relação às posses materiais e como utilizá-las no tempo divino dado
para sua administração na terra. Assim, deve acumular o tesouro eterno no
devido lugar – no céu.Teacherv Joani C. P. - TWITTER: @teachervjcp