Diante do fato, muitos deles tornaram-se
conhecidos tanto pelo país como em nível internacional. O porteiro do Edifício
Liberdade, Cornélio Ribeiro Lopes,73. Ele trabalhava no local há vinte anos. O
esposo Victor Lima conversava com sua mulher Alessandra Alves de Lima, 29, por
uma rede social, quando houve o desabamento. Ela veio a falecer naquele exato
momento. O filho Ewerton havia saído poucas horas antes, mas seu pai Nilson de
Assunção Ferreira, 50, estava no escritório de contabilidade, quando ruiu o
prédio mais alto.
Na hora do acidente, o auxiliar de obras
Alexandro Fonseca, 31, descia no 9° andar. Imediatamente, voltou para o
elevador que fechou suas portas e despencou daquela altura. Surpreendentemente,
em perfeitas condições físicas foi salvo pelos bombeiros. Declarou aos
jornalistas: “Nasci de novo. Agora tenho
dois aniversários para comemorar”. Entretanto, sem um final feliz, Paulo
Roberto, 25, primo da vítima Bruno Gitahy declarou: “Ele estava com a vida dele toda ajeitada. Ele avisou a mãe dele para
não fazer ‘janta’, porque ele não ia comer em casa”. De repente, em um pequeno espaço de tempo,
estava sem vida, debaixo dos escombros.
O escritor David Burke, em seu livro “Life
After Heart Surgery” (A Vida Após a Cirurgia Cardíaca), ainda não publicado em
português, recorda sua intensa luta com a morte. Ele narra que depois de sua
segunda cirurgia, encontrava-se deitado em sua cama de hospital. Sentia dores
terríveis e não conseguia inspirar tão profundamente, por isso acreditou estar
à beira da morte. Então, orou pela última vez, confiou em Deus e agradeceu-O
pelo perdão de seus pecados.
Ele pensava em ver seu pai, que morrera há
muitos anos. Sua enfermeira
perguntou-lhe como se sentia, logo respondeu: “Agora estou bem” – ao explicar que estava pronto para ir para
encontrar-se com Deus. “Não no meu
plantão, companheiro!” – disse ela. Logo os médicos estavam a abrir o seu
peito mais uma vez e remover dois litros de fluido. Depois da intervenção,
David começou a recuperar-se muito bem.
Na verdade, para os seres humanos é comum
refletir sobre como serão seus momentos finais na terra quando se deparam com
experiências, a exemplo do desabamento dos edifícios no Rio de Janeiro. Por
isso, os que “morrem no Senhor” têm a
garantia de que são “abençoados”
(Apocalipse 14:13) e que sua morte “preciosa
é aos olhos do Senhor(…)” (Salmo 116:15).
Enfim, Deus moldou os dias dos indivíduos,
mesmo antes deles existirem (Salmo 139:16), e existem agora porque “(...) o
sopro do Todo-Poderoso dá vida” (Jó 33:04). Apesar de não saber por quanto
tempo cada um tem seu fôlego de vida – o fundamental é descansar na certeza de
que Ele sabe completamente tudo. “Do primeiro
ao último suspiro, vive-se sob o cuidado divino”. Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com