UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...

UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...
"A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO." - "GRATITUDE IS THE MEMORY OF THE HEART". - "LA GRATITUD ES LA MEMORIA DEL CORAZÓN". - "LA RECONNAISSANCE EST LA MÉMOIRE DU COEUR". (ANTISTENES) - "DANKBARKEIT IST DAS GEDÄCHTNIS DES HERZENS". (ANTISTENES)

AS ESCOLHAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS

"Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e conseqüências”, disse o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Seu pensamento nos leva a refletir sobre nossas escolhas, pois estaremos sujeitos às suas consequências. Assim, existe a necessidade de sentir, entender e projetar o futuro, a fim de traçarmos os caminhos das próximas gerações.
Isso nos recorda a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Ela foi anunciada após a Revolução Francesa, em 26 de agosto de 1789, com o propósito de guiar sua nação. Diante de sua tamanha importância, os deputados passaram 10 dias reunidos na Assembléia Nacional, com o objetivo de debater os artigos para a composição do texto. Eles estavam conscientes de que suas decisões transformariam o modo de viver dos seus descendentes. Afinal, havia a necessidade de fundamentar muito bem os “princípios que justificassem e guiassem legisladores e governantes"
Diante desse fato histórico do século XVIII, percebemos a visão sábia daqueles homens, porque seu texto serviu como fonte de inspiração para outros manifestos. Ao estabelecermos um paralelo nos seus primeiros artigos, podemos notar muito bem sua influência para defesa da integridade humana. A Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, destacava: "Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum". Já a Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948 enfatizava a mesma filosofia: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
Infelizmente, a história universal retrata a nós escolhas terríveis, quando as sociedades feriram os princípios da dignidade do ser humano e trouxeram consequências lamentáveis. Um desses episódios tem sido apresentado no Museu Internacional da Escravatura, na Inglaterra. Naquele local, vemos o preço pago pelas pessoas inocentes por causa da ganância de outras. Em uma das paredes do prédio, o ex-escravo e defensor dos direitos humanos Frederick Douglass entalhou a seguinte colocação: “Nenhum homem pode colocar uma corrente no tornozelo do seu próximo sem, finalmente, descobrir a outra extremidade amarrada ao seu próprio pescoço.” Enfim, “o ato de desumanizar os outros, desumanizamo-nos a nós mesmos”.
O apóstolo São Paulo expôs isso quando escreveu: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). As suas palavras orientam a respeito dos nossos comportamentos e seus resultados. A instrução alerta para a melhor forma de relacionamento com as outras pessoas. Ao tomarmos a decisão de odiar o próximo, sofremos efeitos colaterais para os quais nunca conseguimos nos preparar totalmente. Dessa forma, vivemos alienados dos outros, irritados conosco mesmo e cerceados na capacidade de servir a Deus de maneira eficaz.

Portanto, “(…) não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos (…) enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos…” (Gálatas 06:9-10). Sem jamais esquecer algo primordial, ou seja, “as sementes que plantamos hoje determinam o tipo de fruto que colheremos amanhã”. Teacherv Joani C.P. - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com - TWITTER: @teachervjcp