Roberto faleceu no outono passado. Em seu velório, os amigos recordavam sua influência em suas vidas. Muitos falaram da sua gentileza, desprendimento, humildade e amável compaixão. Ele fora, para muitos, uma expressão visível do amor incondicional de Deus.
Após o funeral, o filho de Roberto foi até o asilo onde seu pai viveu seus últimos dias. Ele recolheu os pertences do seu pai: dois pares de sapatos, algumas camisas e calças, e miudezas — todos os bens terrenos de Roberto — e os doou à caridade. Roberto nunca teve o que alguns considerariam boa vida, mas era rico de boas obras diante de Deus. George MacDonald escreveu: “Quem possui o céu e a terra: aquele que tem mil casas ou aquele que, sem ter uma casa própria, tem dez, nas quais sua chegada desperta júbilo instantâneo?”
No final das contas, a vida de Roberto era uma boa vida.
Ninguém pode conhecer a boa vida sem Deus. (RBC)