Meu amigo Daniel, que logo se formaria
no Ensino Médio, precisava fazer uma apresentação. Ele tinha 15 minutos para
compartilhar como havia chegado até a graduação e agradecer aos que o haviam
ajudado ao longo do caminho.
Olhei demoradamente todo o salão antes
de ele começar a falar. Todos os tipos de pessoas: famílias jovens,
professores, amigos, líderes da igreja e técnicos — todos estavam presentes.
Ele começou a falar sobre a maneira como cada pessoa havia participado em sua
vida. Uma mulher havia “sido como uma tia, sempre pronta a ajudar”. Um homem de
30 e poucos anos “compartilhara as Escrituras frequentemente e o aconselhara”.
Outro homem havia-lhe “ensinado disciplina e diligência no trabalho”. Um amigo
da igreja o “levara ao treino de futebol todos os dias” porque sua mãe não
podia fazê-lo. Um casal o havia “tratado como se fosse seu próprio filho”. Uma
coisa em comum — todos eles eram simples cristãos que haviam dado de si para
fazer diferença em sua vida.
Paulo chamou isso de “(…) o bem a
todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). Podemos ajudar
a moldar a vida de outra pessoa demonstrando interesse e agindo. E, como
ocorreu com Daniel, podemos ceifar o que plantamos (v.9).
Olhe ao seu redor. Existe alguém cuja
vida necessita do seu toque?
Faça todo o bem que você puder, como puder, por todos que puder, enquanto você puder. (RBC)