Há sessenta e sete anos,
mais precisamente no dia seis de junho de 1944, o presidente estadunidense D.
Eisenhower comandou o maior exército anfíbio para a libertação da Europa do
poder dos nazistas. Muitos podem até questionar: Como teve capacidade para
tamanho ato histórico? Primeiramente, porque tinha uma habilidade notável em
lidar com os relacionamentos interpessoais.
Entretanto, em sua vida pessoal, isso nem sempre foi
dessa maneira. Na infância, vivia em brigas com seus colegas da escola. Sua mãe
sempre esteve ao seu lado e procurou orientá-lo segundos os princípios da
Bíblia. Nunca perdeu a oportunidade para levá-lo a uma reflexão do seu
comportamento. Em uma determinada ocasião, quando fazia mais um curativo disse
Provérbios 16:32: “Melhor é o longânimo
do que o herói da guerra, e o que domina seu espírito, do que o que toma uma
cidade.”
Ao
ler sua biografia, há um registro daquele incidente que marcou para sempre sua
existência ao escrever: “Sempre lembrei
daquela conversa como um dos momentos mais valiosos de minha vida.” Na
verdade, aprendeu a controlar sua ira. Ele adquiriu a capacidade de relacionar-se muito
bem com as pessoas diferentes. Por isso,
o melhor modo de influenciar o semelhante é através de um espírito calmo e
tranqüilo. Esse comportamento se observa naqueles que têm uma vida íntima com
Deus.
Do
mesmo modo, John Wayne, um dos maiores astros do cinema norte-americano,
conhecia o segredo de uma convivência em saudável nos relacionamentos
interpessoais. Dentre suas muitas observações, uma delas sempre fazia questão
de destacar: “Fale baixo, devagar e pouco.”
O conselho é complicado nos dias atuais, pois as pessoas falam rápido, sem
muita calma ou não controlam suas palavras. No entanto, esse pensamento de administrar
sabiamente o falar torna-se uma ferramenta útil para lidar com as mágoas e os
rancores. A Bíblia diz que o homem deve ser “(…) tardio para falar” (São Tiago 01:19),
e “(...) a resposta branda desvia o
furor…” (Provérbios 15:01).
Isso
é exemplificado no personagem bíblico Gideão,o qual respondeu calmamente em um
briga verbal com alguns companheiros israelitas. Depois de seu exército derrotar
os inimigos midianitas, eles o criticaram duramente (Juízes 08:01). Sentiram-se
ofendidos porque não participaram da batalha final. Ele não lhes respondeu com “grosseria”.
Antes, lembrou-os de que haviam derrotado o inimigo e também os valorizou ao
perguntar: “(…) que pude eu fazer comparável com o que fizestes? (…)” Enfim, “(…)
abrandou-se-lhes a ira para com ele”. Como sempre falam os mais experientes: “Morda sua língua, antes que ela morda os
outros”.
Por
isso, o apóstolo São Paulo percebeu que a força divina se aperfeiçoa em nossa
fraqueza quando o próprio Deus lhe disse:
(...) A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza (...)
(II Coríntios 12:9). Ele nos fortalece, à medida que compartilhamos o Seu amor
com os outros. Portanto, “depender de
Deus não é fraqueza nos relacionamentos interpessoais; é o reconhecimento da
Sua força para vivenciá-los”.
Teacherv Joani C. P. – TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL - teachervjcp@outlook.com
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