No
ano da fundação da primeira sociedade bíblica mundial, o filósofo Immanuel
Kant, falecido há duzentos anos, disse que “a existência da
Bíblia como livro para o povo é o maior benefício que a raça humana já
experimentou e todo esforço para depreciá-la é um crime contra a humanidade”. Essa declaração torna-se importante
como escreveram os teólogos João Calvino: “As Escrituras são
como um par de óculos que dissipam a escuridão e nos dão clara visão de Deus” e Martin Lutero: “A Bíblia é viva,
ela fala comigo; tem pés, corre atrás de mim, têm mãos, ela me sustenta”. Entretanto, o homem do século XXI tem
sido direcionado pelo pensamento pós-moderno.
Segundo
o escritor colombiano Daniel Salinas a sua cosmovisão parte da seguinte
premissa: “a única verdade é
que não existe verdade”. Para ainda mais refletir a respeito dessa questão,
o escritor Charles Colson destacou: “a maneira como vemos
o mundo pode mudar o mundo”. Dessa maneira, a formação das gerações atuais
e futuras tem sido moldada com esses pensamentos. Somando-se a isso, o
pressuposto do filósofo Descartes, “penso, logo existo”, entroniza o homem
pensador no centro do universo, com seu hedonismo, sua racionalidade, sua
subjetividade e autonomia em todas as coisas, conforme é observado nos
comportamentos da sociedade contemporânea.
Ainda por
cima, aparece um mercado religioso competitivo em todas as mídias tecnológicas,
o qual procura estabelecer um relativismo, e, com isso o liberalismo estabelece
seus valores e nem se preocupa com princípios, regras e mandamentos. Enfim, há
um pluralismo religioso, com a construção de templos arquitetônicos
maravilhosos e jamais previstos pelos economistas na história da país. Todavia,
há uma decadência na área espiritual, pela falta da verdadeira orientação da
Palavra de Deus.
Perante
essa realidade, os cristãos precisam assumir seriamente seu papel, consciente
de que o homem deseja respostas para suas necessidades existenciais e elas são
oferecidas pela Bíblia. Eles nunca devem
esquecer da sua principal missão:“Vós sois o sal da
terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta
senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo;
não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a
candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que
estão na casa. Assim resplandeçam a vossa luz diante dos homens, para que vejam
as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Evangelho
Segundo São Mateus 05:13-16).
Na ótica
do grande pensador do século XX, Francis Schaeffer, os cristãos têm a missão de
evangelizar e resgatar à mente do homem para o real significado das palavras,
conforme o apóstolo São Pedro afirma: “(...) e estais sempre
preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão
da esperança que há em vós” (I
Pedro 03:15). Além do mais, o Apóstolo São Paulo enfatiza: “prega a palavra,
instas, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda
longanimidade e doutrina” (II
Timóteo 04:02). Não se deve esquecer às palavras do escritor Martyn Lloyd-Jones
quando ressalta: “enquanto os homens criam na Bíblia como a Palavra de Deus, e
falavam alicerçados sobre essa autoridade, tínhamos grandiosas mensagens”.
Enfim, a maior necessidade atual é a sua
“pregação autêntica”, conforme destacou o filósofo Immanuel Kant: (...) “a existência da
Bíblia como livro para o povo é o maior benefício que a raça humana já
experimentou(...)”.
Teacherv Joani C. P. – TWITTER: @teachervjcp – E-MAIL
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