A REBELDIA FAMILIAR

         O artigo “Meninas que bebem” da colunista da Folha de São Paulo, Rosely Sayão alertou para o abuso de álcool das garotas entre 14 e 16 anos, conforme pesquisa realizada em 16 estados brasileiros pela Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo a escritora, nós adultos auxiliamos no processo, porque “meninas de nove anos são levadas pelos pais – pelas mães em especial – a comemorar o aniversário em salões de beleza. Elas ganham roupas provocantes e sapatos de salto precocemente, têm seu próprio arsenal de maquiagem (...). Ademais, há um desejo até incompreensível de querer seu amadurecimento rápido. Ao finalizar sua análise, ela convoca os pais a uma intervenção a esse processo tão presente na sociedade atual.

         Na verdade, nossos adolescentes estão em uma fase de aquisição de sua autonomia e conquista de seu amadurecimento pessoal. Se a família auxiliá-los, as mudanças acontecem de forma natural, sem a necessidade de ingerir bebidas alcoólicas ou manifestações de rebeldia comumente apresentadas nos lares contemporâneos.

         Diante disso, a carta de São Paulo aos Efésios 06:04  traz uma orientação  de como deve ser os relacionamentos nos lares em pleno  século XXI: "E vós, pais, não provoqueis vosso filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor". O texto bíblico adverte aos pais a não levar seus filhos a uma rebeldia. Portanto, consideremos algumas medidas práticas dos “especialistas nas relações familiares”, as quais corrigirão esta tendência:

     1. Cuidado para não sermos nós mesmos, exemplos dela. Se rebelarmos contra Deus, nossos pais ou a sociedade em geral. Provavelmente, nossos filhos acabarão seguindo nosso comportamento.

    2. Evitemos reproduzir em nossa casa, o chamado conflito de gerações, e o fazemos, sendo pessoas em quem se pode confiar. Ao prometermos algo, devemos cumpri-lo. A firmeza de nossa palavra é básica para nossos filhos adquirirem senso de estabilidade familiar.

     3. Deixemos sempre abertas as vias de comunicação. Para estarmos sempre a par do que se passa no coração dos filhos, seria fundamental, dialogar com eles regularmente.

   4. Sejamos "relações públicas" de nossos queridos. Precisam de nosso apoio; demonstramos isso, acreditando neles e falando abertamente de suas boas qualidades. Procuremos edificar seu caráter, e não demoli-lo.

    5. Tenhamos uma religião cristã. Sendo importante às crianças e jovens, participarem de uma comunidade. Não devemos enviar nossos filhos aos cultos religiosos, mas, sim, levá-los e deles também participar.

      6. Estejamos envolvidos nas suas atividades escolares.  

     

   7.A vida no lar dever ser interessante e estimulante. Primeiro cabe ao pai, a responsabilidade de administrá-la.  Muitos ambientes familiares são enfadonhos. Se as horas passadas em casa forem interessantes, sentirão prazer em ficar ali.
  8.Estabeleçamos prioridades espirituais. O objetivo principal para evitar o caminho da rebelião familiar, é levar nossos filhos a confiar totalmente em DEUS. Teacherv Joani C. P. – TWITTER: @teachervjcp