O seu lema remete ao apóstolo São Paulo
quando também nos convidou para uma vida de solidariedade através “do choro e da alegria”. Houve um
desafio para estarmos atentos as necessidades dos outros, ao afirmar em sua
carta aos Romanos 12:15: “Alegrai-vos com
os que se alegram e chorai com os que choram.” Na verdade, a vida está cheia de contrastes:
tristeza e alegria, além de derrotas e vitórias. Assim, temos o privilégio de compartilhar
tudo com as pessoas, porque “atender as
necessidades dos outros, reflete Jesus Cristo em nós”.
Isso aconteceu com um jovem de 19 anos que
servia o exército americano no Iraque. Em 04 de dezembro de 2007, observou uma
granada lançada do alto de um telhado. Ele tentou fugir, mas o explosivo caiu
dentro do veículo, onde estava com seus quatros colegas. Poderia saltar para salvar
sua própria vida, mas optou em jogar-se sobre ela e em um ato heroico salvou a
vida dos seus companheiros. Um procedimento como este de autossacrifício, pode
nos ajudar a compreender por que o apóstolo São Paulo nos destaca à existência
de um tipo de amor superior a tudo, na sua carta aos I Coríntios 13:01-03: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e
dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que
tine. (...)E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
amor, nada disso me aproveitaria”. Em síntese, nós
podemos medir o nosso amor por Deus quando demonstramos ao próximo.
Devido à sua ausência, a vida solidária tem
enfrentado grandes obstáculos, porque vivemos em uma sociedade voltada
inteiramente para seus interesses pessoais, em detrimento do coletivo. Diante
de um quadro similar ao nosso tempo, Jesus narrou uma parábola para nos
orientar: “Quem é meu próximo?” (São
Lucas 10:29). Ou, quem é digno dos nossos atos de bondade? Então, Ele apresenta
os fatos: “Na estrada entre Jericó e
Jerusalém, um homem foi roubado, sofreu agressões e foi abandonado à beira
dela. Os religiosos passaram pelo local e nem deram importância para o sofredor,
porém um samaritano sentiu compaixão e o socorreu”.
No momento, em que Cristo narrou o incidente,
os judeus devem ter analisado muito bem o seu ensino, pelo fato de desprezarem
os provenientes de Samaria. Diante daquele homem em sofrimento, o samaritano
poderia não demonstrar compaixão, porque não fazia parte do seu povo. Todavia,
não colocou limites em seu comportamento solidário àqueles considerados dignos
por sua nação. No entanto, olhou com carinho a um ser humano necessitado de
auxílio e imediatamente foi ao seu socorro. A exemplo dele, nós devemos ser solidários
“na tristeza e alegria”, porque “o nosso
“amor” por Jesus Cristo é tão real quanto o “amor” que demonstramos ao nosso
próximo”. Teacherv Joani C. P. - TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com