A miséria do hospital da prisão impeliu
o desesperado Ernest a solicitar sua remoção para um lugar mais limpo — o
necrotério. Deitado no pó da casa mortuária, ele esperou pela morte. Mas, todos
os dias, outro prisioneiro vinha lavar seus ferimentos e encorajá-lo a comer
uma parte da sua própria ração. Enquanto o calmo e modesto Dusty Miller buscava
restaurar a saúde de Ernest, também conversava com o agnóstico escocês sobre a
sua inabalável fé em Deus e lhe mostrava que — mesmo em meio ao sofrimento — há
esperança.
A esperança sobre a qual lemos nas
Escrituras não é um otimismo vago e insosso. Em vez disso, a esperança bíblica
se reflete na forte e confiante expectativa daquilo que Deus disse, em Sua
Palavra e que Ele cumprirá. A tribulação é, frequentemente, o catalisador que
produz perseverança, caráter e, finalmente, esperança (Romanos 5:3,4).