UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...

UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...
"A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO." - "GRATITUDE IS THE MEMORY OF THE HEART". - "LA GRATITUD ES LA MEMORIA DEL CORAZÓN". - "LA RECONNAISSANCE EST LA MÉMOIRE DU COEUR". (ANTISTENES) - "DANKBARKEIT IST DAS GEDÄCHTNIS DES HERZENS". (ANTISTENES)

“EM TUDO DAÍ GRAÇAS...”

Há dias que acordamos mal-humorados, agressivos e com muitas reclamações. Na verdade, esquecemos de agradecer a Deus pelo dom da vida e em especial, pelo nosso corpo perfeito e saudável.  Diante disso, vamos pensar um pouco na história da artista Eliana Zagui. Ela tem 38 anos e há 36 vive entre as paredes de uma UTI do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Além de quase o dia todo estar ligada a um respirador.
Ao lermos o artigo Com a boca, ela escreveu uma vida” da jornalista da Revista Época, Eliane Brum, nós tomamos conhecimento de que no “seu mundo horizontal, formou-se no ensino médio, ela aprendeu inglês e também italiano, fez curso de História da Arte e tornou-se pintora.” Além disso, lançou seu livro “Pulmão de Aço – uma vida no maior hospital do Brasil” pela Belaletra Editora (www.belaletra.com.br).
No espaço de quase quatro décadas, raramente saiu do HC. “Mais de dez vezes e menos de 20”, calcula. Teve poliomielite, inflamação na medula espinhal causada por um vírus, também conhecida como paralisia infantil que imobilizou seu corpo. Como só consegue mexer a cabeça e o pescoço, faz suas pinturas com a boca desde os oito anos, ao fixar um pincel a uma espátula com fita adesiva, a fim de conseguir um melhor resultado.
       Em dezembro de 1997, Eliana pela primeira vez expôs fora do Hospital das Clínicas, no Espaço Cultural da Lapa, na capital paulista, quando mostrou 67 quadros, produzidos em tinta acrílica. Seus trabalhos alcançaram grande sucesso e todos foram vendidos.  Devido à grande repercussão, ela comoveu-se e decidiu voltar a apresentá-los. Um ano depois fez outra exposição, desta vez com 75 pinturas.
      “A pintura é meu modo de me expressar. Posso mostrar que existo e sou capaz de fazer algo”, diz ela. Suas telas, sempre figurativas e muito coloridas, representam temas “românticos”, conforme os define: paisagens, crianças, plantas, frutas, praias e rios. O que não pode ver de perto, ela produz através de fotos e cartões. Entretanto, sem deixar de apresentar suas próprias criações.
      Por causa de uma paralisia extensa, não consegue sentar-se em cadeira de rodas e nem respirar por mais de seis horas, sem o auxílio dos aparelhos. “Mostro a quem está nas mesmas condições que nem tudo está perdido. Sinto-me realmente bem, servindo de exemplo”, diz com orgulho. Seus pais – um pedreiro aposentado e uma dona de casa – e o irmão mais velho moram em Guariba (SP). Eles a visitam duas vezes por ano. “A boca e os dentes são minhas relíquias”, costuma dizer Eliana, além de usá-los para escrever à família, sempre presente em suas exposições.

Nós somos perfeitos fisicamente!  O que temos feito com nosso corpo? Não estamos no momento de parar e expressar nossa gratidão a Deus por ele e tantas outras coisas. Por isso, coloquemos em prática os ensinos do apóstolo São Paulo: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Tessalonicenses 05:16-18). Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com