A decisão torna-se bastante relevante, porque
a educação sempre foi um dos setores primordiais para o desenvolvimento de
qualquer país. O Brasil precisa levá-la a sério e jamais colocá-la em segundo
plano, como tem muitas vezes acontecido com seus cidadãos e governantes. Diante
disso, existe a necessidade urgente de conscientizar-se de que sem produzir
conhecimento, nenhum país cresce, aumenta sua renda per capita e pode oferecer
qualidade de vida para sua população.
O sucesso da Alemanha do final do século XIX
e começo do XX, à beira da I Guerra Mundial foi um exemplo perfeito de um povo
voltado completamente para a questão educacional. Os líderes políticos
estimulavam à leitura de revistas científicas e de informação, pois o próprio
governo custeava tudo. Como resultado, houve um avanço tecnológico para toda a
humanidade, pois grandes cientistas foram formados naquele período. Dentre
eles, Albert Eisntein, conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Algo
que poderia ocorrer em pleno século XXI com os cientistas da maior nação da América
do Sul.
Ao propor uma análise em relação ao processo
educacional brasileiro, vale lembrar que somente no princípio do século XX,
houve um avanço na escolarização básica. Entretanto, seu crescimento como uma
rede pública de ensino teve sua ampliação no final dos anos de 1970 e começo
dos de 1980. Em 1996, a LDB (Lei de Diretrizes de Bases da Educação), trouxe um
avanço no sistema de ensino e aprendizagem – “A escola conquistou vida e significado para os alunos (...) um espaço
de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade
cultural e a formação do cidadão”.
Todavia, ainda há carência do país investir
pelos menos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no âmbito da educação. O
orçamento brasileiro dedica a ela aproximadamente 4%. Em outras partes do mundo
em que é vista por todos como uma necessidade fundamental, a exemplo da Coréia
do Sul, tem sido investido o dobro desse valor.
O Brasil deveria fazer uma campanha nacional
de valorização do professor. Na verdade, mostrá-lo como um “agente transformador de mudanças” e o “trabalho mais importante que alguém pode exercer”, porque “ensinar é a profissão que ensina todas as
outras profissões” (Autor desconhecido).
Ademais, conscientizar a todos que o objetivo da escola é a aprendizagem e
a preparação dos estudantes para o exercício de sua cidadania com ética,
honestidade e acima de tudo, com o respeito aos direitos e deveres do seu
semelhante.
Enfim, “educação, mais do que tudo,
permite que vejamos ordem e lógica no que aparentemente é aleatório”, como
disse o professor Paulo
Blikstein
da Escola de Educação da
Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Assim, com ela, os brasileiros
teriam consciência de que “quanto
mais se aprende, mas precisa aprender”, a fim de
enfrentar os enormes desafios do século XXI. Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com