A
mesma indagação poderia ser feita à de Jesus Cristo: teria sido também precoce?
À luz da declaração de Moisés, contida no Salmo 90(89):10: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, em havendo vigor, a
oitenta”(...), a resposta seria positiva. Ele não chegou à metade dos
setenta. Sob o ponto de vista de realização, de prestação de serviço, a
resposta é negativa.
Aos
trinta e três e meio, Ele disse: "Eu
te glorifiquei na terra, consumada a obra que me confiaste para fazer" (Evangelho
de São João 17:04). Provavelmente, a última das sete palavras da Cruz – "está consumado" (Evangelho
Segundo São João 19:30) – o grito da vitória de quem encerra em definitivo e
plenamente a sua parte na redenção do homem. O véu do templo rasgou-se em duas
partes, de alto a baixo, Isso comprovou de maneira significativa.
A
morte Dele foi uma doação, como O próprio explicou: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a
reassumir. Ninguém a tira de mim, pelo contrário, eu espontaneamente a dou.
Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la . Este mandato recebi
de meu Pai" ( Evangelho de São João 10:17-18).
Algumas
sugestões importantes que a morte precoce das pessoas sugere para os que ainda
vivem em pelo menos três providências úteis:
Em primeiro lugar, “a economia do tempo”. Assim, deve-se evitar não só à sua perda,
mas também o eterno adiamento de coisas as quais deveriam ser vistas como
preferenciais e urgentes. Entre elas, encontram-se a atenção exigida dos
filhos, os deveres religiosos e o aproveitamento das oportunidades surgidas uma
vez na vida;
Além
disso, “o senso de responsabilidade”.
Tenha-se muito ou pouco sob a nossa guarda, o importante é agir com
responsabilidade, segundo Eclesiastes 09:10:
"Tudo quanto te vier à mão
para fazer, fazei-o conforme as tuas forças(...)". Enfim, no lar, no
âmbito religioso e na vida sociopolítica da nação;
Finalmente,
um “investimento sério”. Na verdade, a preocupação não se limita a
deixar alguma segurança material aos familiares, mas investir para a vida
seguinte, após a morte. Jesus Cristo narrou uma parábola do rico insensato,
para ilustrar algo importante – "a
vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui" (
Evangelho de São Lucas 12:15 ).
Este homem morreu
repentinamente, no dia em que se dispôs a destruir os celeiros velhos, porque
eram insuficientes, e reconstruí-los maiores, para assim recolher todo o
produto de suas terras e, então gozar a vida. A morte precoce pôs fim a seus
planos e Deus lhe disse: "Louco,
esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?"
Jesus termina a ilustração ao afirmar:
"Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus". Teacherv Joani C.P. - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com - TWITTER: @teachervjcp