UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...

UMA NECESSIDADE FUNDAMENTAL...
"A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO." - "GRATITUDE IS THE MEMORY OF THE HEART". - "LA GRATITUD ES LA MEMORIA DEL CORAZÓN". - "LA RECONNAISSANCE EST LA MÉMOIRE DU COEUR". (ANTISTENES) - "DANKBARKEIT IST DAS GEDÄCHTNIS DES HERZENS". (ANTISTENES)

MORTES PRECOCES

         
            Há um ano, um incêndio atingiu a boate “Kiss”, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. As autoridades confirmaram o falecimento de 242 pessoas. Jovens em sua grande maioria, na faixa etária entre 18 a 20 anos e pelo menos 101 deles estudavam na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Diante de tamanha comoção, as mídias brasileiras e até as internacionais destacaram que suas mortes foram precoces. 
         A mesma indagação poderia ser feita à de Jesus Cristo: teria sido também precoce? À luz da declaração de Moisés, contida no Salmo 90(89):10: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, em havendo vigor, a oitenta”(...), a resposta seria positiva. Ele não chegou à metade dos setenta. Sob o ponto de vista de realização, de prestação de serviço, a resposta é negativa.
       Aos trinta e três e meio, Ele disse: "Eu te glorifiquei na terra, consumada a obra que me confiaste para fazer" (Evangelho de São João 17:04). Provavelmente, a última das sete palavras da Cruz – "está consumado" (Evangelho Segundo São João 19:30) – o grito da vitória de quem encerra em definitivo e plenamente a sua parte na redenção do homem. O véu do templo rasgou-se em duas partes, de alto a baixo, Isso comprovou de maneira significativa.
         A morte Dele foi uma doação, como O próprio explicou: "Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim, pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la . Este mandato recebi de meu Pai" ( Evangelho de São João 10:17-18).
         Algumas sugestões importantes que a morte precoce das pessoas sugere para os que ainda vivem em pelo menos três providências úteis:
 Em primeiro lugar, “a economia do tempo”. Assim, deve-se evitar não só à sua perda, mas também o eterno adiamento de coisas as quais deveriam ser vistas como preferenciais e urgentes. Entre elas, encontram-se a atenção exigida dos filhos, os deveres religiosos e o aproveitamento das oportunidades surgidas uma vez na vida;
         Além disso, “o senso de responsabilidade”. Tenha-se muito ou pouco sob a nossa guarda, o importante é agir com responsabilidade, segundo Eclesiastes 09:10:  "Tudo quanto te vier à mão para fazer, fazei-o conforme as tuas forças(...)". Enfim, no lar, no âmbito religioso e na vida sociopolítica da nação;
         Finalmente, um “investimento sério”.  Na verdade, a preocupação não se limita a deixar alguma segurança material aos familiares, mas investir para a vida seguinte, após a morte. Jesus Cristo narrou uma parábola do rico insensato, para ilustrar algo importante – "a vida de um homem não consiste na abundância de bens que ele possui" ( Evangelho de São Lucas 12:15 ).
Este homem morreu repentinamente, no dia em que se dispôs a destruir os celeiros velhos, porque eram insuficientes, e reconstruí-los maiores, para assim recolher todo o produto de suas terras e, então gozar a vida. A morte precoce pôs fim a seus planos e Deus lhe disse: "Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?" Jesus termina a ilustração ao afirmar: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus". Teacherv Joani C.P. - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com - TWITTER: @teachervjcp