Ele faleceu no ano passado. Em seu velório, os amigos lembraram sua influência em suas vidas. Sempre conhecido por sua educação, bondade, humildade e amável compaixão. Uma demonstração prática do amor divino incondicional. Depois do seu funeral, o filho foi ao asilo onde viveu até sua morte, a fim de recolher os pertences deixados por ele: “dois pares de sapatos, algumas camisas e calças, e poucas coisas”. Tudo doou à caridade.
Não possuía o que alguns consideram as coisas materiais mais importantes, porém era rico de obras diante de Deus. George MacDonald, o famoso escritor escocês escreveu: “Quem possui o céu e a terra: aquele que tem mil casas ou aquele que, sem ter uma casa própria, tem dez, nas quais sua chegada desperta júbilo instantâneo?” – Ninguém pode conquistar uma boa vida sem Deus.
Essa total dependência divina lembra a história de Dick Hoyt e Rick seu filho com necessidades especiais. Realizaram o famoso Triatlo Ironman que consiste em 3.8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida. Não é uma tarefa fácil, mas Dick a realizou com Rick. Quando o pai nadou, puxou seu filho num barquinho. Ao andar de bicicleta, o jovem o acompanhou em um assento dela. Na corrida, o empurrou na cadeira de rodas. O rapaz dependia de seu pai para terminar a competição. Não poderia tê-la feito sem ele. Isso acontece também com os dependentes de Deus para completar sua corrida.
Enquanto luta-se para conquistar uma boa vida, percebe-se que apesar das melhores intenções e determinação, geralmente ela não tem sido conquistada. Isto é impossível pela capacidade humana. Como há carência do auxílio divino! E ele já foi providenciado quando o apóstolo São Paulo diz: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus” (Gálatas 2:20). Para tanto, deve depender inteiramente de Deus, porque a fé conecta a fraqueza do homem à força divina.
A maioria das pessoas concorda que a vida tem seus “altos e baixos”. O sábio rei Salomão cria nisso e refletiu sobre as reações das pessoas às circunstâncias agitadas. Em Eclesiastes, ele escreveu: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: […] tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria” (3:1-4). Enfim, sejam épocas de alegrias ou tristezas, elas devem ser motivo de buscar a Deus e confiar Nele para apropriar-se verdadeiramente da boa vida.
Teacherv Joani C.P. – TWITTER - @teachervjcp