Em sua missão entre nós, Jesus Cristo foi questionado a respeito de qual seria o maior mandamento da lei. Sabiamente disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Evangelho de São Mateus 22:37-38). O teste feito pelos seus opositores revelou a maneira de “como” alterar por completo nossos caminhos. Na verdade, precisamos desenvolver uma relação de intimidade com Deus. Para tanto, devemos “oferecer a Ele o primeiro lugar em nossas vidas”.
Quando estudamos o porquê da criação do Serviço de Inteligência Secreto dos Estados Unidos em 1865, descobrimos sua missão inicial: “Lidar com falsificadores numa tentativa de proteger o dólar e, conseqüentemente, a economia do país”. Entretanto, em 1902, houve uma mudança de direção, pois passaram a proteger o presidente americano. Sua alteração de propósitos nem se compara com a transformação dos cristãos de Tessalônica (a segunda maior cidade grega na antiguidade), ao assumirem o compromisso de Deus ser prioridade em suas vidas.
O apóstolo São Paulo escreveu a seu respeito: “(…) vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro” (I Tessalonicenses 1:9). E “(…) vos tornastes o modelo para todos (...) na Macedônia e na Acaia (…) por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus (…)” (I Tessalonicenses vv.7,8). Eles abandonaram uma existência infeliz, para uma relação íntima e feliz com o Deus. “E as pessoas notaram a diferença”.
Isso era visível na vida do general do exército americano Mark Graham ao comandar o Forte Carson, no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Um companheiro de trabalho afirmou: “Nunca conheci um oficial que fosse tão compassivo e interessado no bem-estar dos soldados e de suas famílias.” Depois de um filho praticar o suicídio e o outro falecer em combate na guerra. Graham e sua esposa Carol tomaram a decisão de auxiliar os soldados e seus familiares a enfrentarem o “estresse”, “depressão” e “perdas”, devido ao serviço militar.
No livro de Atos dos Apóstolos, havia um homem chamado José, mas conhecido por Barnabé – “filho do encorajamento”. Ele testemunhou em favor da conversão do apóstolo São Paulo quando pairava dúvida de sua fé (Atos 09:26-27). Depois o levou para ensinar os cristãos de Antioquia (Atos 11:25-26). Da mesma forma, ofereceu uma segunda oportunidade para João Marcos, após sua falha na segunda viagem missionária (Atos 15:36-38). Enfim, esse comportamento compassivo é um sentimento interno produzido por Deus, quando opera mudança de direção e resulta em atitudes visíveis. Assim, a compaixão passa a ser o nosso uniforme diário (Colossenses 03:12), porque ela é o amor divino em ação”.Teacherv Joani C. P. – TWITTER – @teachervjcp