Nas
últimas semanas, os veículos de comunicação têm mostrado imagens dramáticas das
chuvas torrenciais no Brasil. As críticas são constantes pela ausência de
cuidados governamentais para as populações em áreas afetadas, sem
infraestruturas eficientes e preventivas para atendê-las. Enfim, sentem uma
falta de proteção, aliada a um desamparo completo, além de subestimar o valor
de suas vidas.
Isso
recorda a história da “pequena Erin”
com um desfecho bem diferente da realidade brasileira. Ela foi apresentada alguns
anos atrás com enorme destaque pela mídia estadunidense. Sua experiência
existencial de oito anos não seguia a rotina das outras crianças de sua faixa
etária. Enquanto as demais brincavam, corriam e divertiam em sua infância
inesquecível. A menina estava em seu quarto a receber alimentação através de
sondas que eram introduzidas em seu minúsculo corpo.
Na
verdade, “(...) observava apenas as luzes
mais brilhantes e ouvia somente os sons mais altos. A vida dela era feita de agulhas, enfermeiras e visitas ao hospital
enquanto lutava contra enfermidades constantes e deficiências profundas”,
segundo as reportagens. Todavia, era zelada por uma família que cuidava dela
com um intenso amor e uma total dedicação, mas faleceu antes de completar nove
anos.
Algo
inexistente nas tragédias naturais do maior país da America do Sul por parte
daqueles responsáveis pela administração pública. Qual lição as autoridades
poderiam receber de uma vida tão preciosa como Erin? Em um momento de tamanha
tristeza por centenas de vítimas desaparecidas nas chuvas do ano passado e das
do início de 2012.
A
garota jamais balbuciou ou escreveu uma palavra e nem cantou uma linda canção.
Um jornal americano registrou com sabedoria a colocação de um amigo da família
que alerta a todos e de maneira especial aos líderes políticos: “Somos todos melhores por ter tido Erin em
nossas vidas. Ela nos ensinou compaixão, amor incondicional e gratidão pelas
pequenas coisas.” Não tiveram o mesmo sentimento os familiares, amigos em
relação aos entes queridos falecidos nas últimas catástrofes naturais?
Além
do mais, crianças como Erin ressaltam que o mundo não foi reservado para os
perfeitos fisicamente, ricos ou celebridades do esporte, cinema ou da política.
Cada pessoa, independente de sua condição física, mental ou emocional, merece
qualidade de vida física e espiritual, porque foi feito à imagem de Deus e tem grande
valor aos Seus olhos:
“Também disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos,
sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou
Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou”. (Gênesis
01:26-27)
Por
isso, em meio à comoção pelas vítimas das chuvas e inundações no Brasil,
lembre-se do apóstolo São Paulo em uma orientação importante em sua carta à
Igreja de Éfeso: “Sede, pois imitadores
de Deus como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se
entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave”
(Efésios 05:01-02). Assim, jamais subestime o valor de uma vida. Teacherv Joani C. P. – TWITTER –
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