O ministro das Finanças grego, Yannis
Stournaras, acredita que a economia helénica vai começar a recuperar dentro de
oito meses, interrompendo o ciclo recessivo em que está mergulhada há mais de
cinco anos. Na verdade, é a previsão feita por ele ao jornal do seu país “Kathimerini.” Suas
palavras nos alegram, porque temos uma dívida com a sabedoria daquela nação. Infelizmente, devido à falta de um bom
gerenciamento das contas públicas, os gregos e uma grande parte da economia
mundial enfrentam o mesmo questionamento: “Como
evitar os problemas financeiros”?
Em uma feira livre
entendemos muito bem essa indagação, sem aquele comportamento mais refinado tão
comum em “Shopping Center ou Hipermercados”. Ali exercemos nosso poder de
compras, ao barganhar o preço das mercadorias. De repente, em meio ao barulho
dos comerciantes e fregueses, uma senhora exclama: “Nossa! Meu dinheiro já
acabou e ainda estamos no dia 20?!” Não sei quanto ela recebe, mas “realmente muitas vezes temos mais dias
do que dinheiro no mês”!
Diante disso, o famoso pensador John Kenneth
Galbraith discute em seus livros a seguinte tese: “Nenhum sistema econômico foge à tentação de produzir serviços inúteis
e mercadorias extravagantes. Tal fato não decorre da sua irracionalidade, mas
de sua resposta a uma demanda inútil e extravagante dos consumidores”. Assim
sendo, em primeiro lugar, os governos devem administrar eficientemente e
possibilitar aos cidadãos condições elementares de trabalho e equilíbrio
social. Por outro lado, cabe a nós estabelecermos prioridades nas nossas
necessidades e desejos. Sempre ganharemos menos do que gostaríamos. Então, como
resolver esse impasse?
O professor Hannes Alfvén, prêmio Nobel de
Física, em seu livro “Aonde vamos?”,
escrito juntamente com sua esposa Kerstin disse: “O homem está ficando cada
vez mais ignorante”. Talvez, possamos pensar: “(...) e precisa ser intelectual premiado para chegar a essa
conclusão?” Não, entretanto quando um cientista ligado aos notáveis saltos
tecnológicos de nosso tempo escreve a respeito do assunto, torna-se necessário
uma reflexão maior! Há algo de grandioso na “simples” tese do Dr. Hannes. A
essência de seu pensamento, não é o homem estar ficando menos inteligente, e
sim “não agir com sabedoria”. Na
verdade, um bom motivo para recorrermos ao auxílio divino!
A Bíblia apresenta ensinamentos e orientações
práticas com referência ao dinheiro no sentido de como adquiri-lo, gastá-lo e
viver bem, apesar dele. O primeiro encontra-se em Ageu 02:08 “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor
dos Exércitos”. Portanto, nossos bens não nos
pertencem. Além do mais, uma segunda orientação, destaca a chave do sucesso
financeiro, ou seja, não o desejo de lucrar simplesmente, mas comunicar o amor
divino aos outros: “Quando entre ti
houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que
o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos
a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe
falta, quanto baste para a sua necessidade”. (Deuteronômio 15:07-08).
Na Parábola do Bom
Samaritano observamos o exemplo quando aquele homem demonstrou amor e ficou
registrado: “No dia seguinte, tirou dois
denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma
coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar” (Evangelho de São
Lucas 16:35). Somente Deus orienta a
investir com sabedoria, a fim de nunca faltar o necessário para nossa
sobrevivência e auxiliarmos o semelhante. Dessa forma, cumpriremos a Sua lei e
consequentemente evitaremos os problemas financeiros. Teacherv Joani C.P. - E-MAIL: teachervjcp@oulook.com - TWITTER: @teachervjcp