Nos séculos XVIII e XIX, os iluministas afirmavam que através da ciência, os seres humanos estariam diante de uma nova forma de organizar o mundo. O mesmo aconteceu com a “era da informática”, no século XX. Por isso, em universidades estadunidenses, espanholas e francesas surgiram disciplinas como filosofia da tecnologia, sociologia da tecnologia e tantas outras. Elas visavam apresentar aos estudantes uma série de situações, as quais necessitariam de um tratamento pluridisciplinar.
Em pleno século XXI, o homem agora se depara com uma sociedade a usufruir de maneira intensa das modernas tecnologias. Isso tem provocado mudanças radicais em todos os ramos científicos. Sendo assim, se esse avanço for aplicado ao processo educacional, poderá oferecer uma reestruturação na forma de ensino e aprendizagem. Entretanto, torna-se primordial entender que somente o seu uso não transformará o sistema de educação.
Na verdade, com a sua presença no ambiente escolar, os alunos estarão em contato com as mais diversas áreas do conhecimento, principalmente às de seu interesse específico de estudo. Devido a esse fato, a teoria sociocultural do pensador russo Vygotsky afirma que “o ambiente tem um papel primordial para o desenvolvimento intelectual dos indivíduos”.
Diante disso, “os professores deixam de ser um propagador do conhecimento para assumir o papel de incentivador do aprendizado, ao gerenciar uma troca no campo do saber”. Exemplificado pelo programas universitários à distância, quando há uma comunicação do professor com o estudante nas classes virtuais, em uma transmissão de ensino não presencial. Assim, os computadores redefiniram o papel educacional através das imagens, animações e sons.
Atualmente, há um acesso fácil à internet que desenvolve o raciocínio, criatividade e aguça a inteligência dos estudantes. A interação do professor, computador e aluno, desenvolve nos aprendizes suas competências e habilidades para reorganizar as estruturas do conhecimento, ao esclarecer suas dúvidas e direcioná-los “a pensar” e “a aprender a aprender”. Dessa forma, “acontece uma aprendizagem interativa, autônoma, criativa e uma construção coletiva do conhecimento”, conforme dados recentes dos pesquisadores na área educação/tecnologia.
Portanto, os educadores não podem ser indiferentes as modernas tecnologias. Elas estão em todo lugar e poderão auxiliá-los em seus trabalhos tanto em sala de aula como fora dela. Ainda por cima, estão a oferecer uma variedade de ferramentas atraentes e com muitos efeitos especiais. Enfim, exercem um tremendo fascínio nos alunos, além de colocá-los em contato com um universo de informações. Dessa maneira, eles poderão desenvolver ainda mais suas potencialidades para o campo intelectual e social.
Teacherv Joani C. P. – TWITTER: @teachervjcp