Isso recorda a história da “pequena Erin” com um desfecho bem
diferente da realidade brasileira. Ela foi apresentada há alguns anos com enorme destaque pela mídia
estadunidense. Sua experiência existencial de oito anos não seguia a rotina das
outras crianças de sua faixa etária. Enquanto as demais brincavam, corriam e
divertiam em sua infância inesquecível. A menina estava em seu quarto a receber
alimentação através de sondas que eram introduzidas em seu minúsculo corpo.
Na verdade, “(...) observava apenas as luzes mais brilhantes e ouvia somente os
sons mais altos. A vida dela era
feita de agulhas, enfermeiras e visitas ao hospital enquanto lutava contra
enfermidades constantes e deficiências profundas”, segundo as reportagens.
Todavia, era zelada por uma família que cuidava dela com um intenso amor e uma
total dedicação, mas faleceu antes de completar nove anos.
Algo inexistente por parte dos responsáveis
pela administração pública, em uma tragédia provocada pela falta de manutenção de
infraestrutura na mais famosa cidade brasileira. Mundialmente cantada como “a maravilhosa”
pelos compositores André Filho e Silva Sobreira, Qual lição os governantes
poderiam receber de uma vida tão preciosa como a de Erin? Em um momento de
tamanha tristeza por 230 pessoas desabrigadas, conscientes de que seu
sofrimento poderia ter sido evitado com um trabalho sério de prevenção.
A garota jamais balbuciou ou escreveu uma
palavra e nem cantou uma linda canção. Um jornal americano registrou com
sabedoria a colocação de um amigo da família que alerta a todos e de maneira
especial aos líderes políticos: “Somos
todos melhores por ter tido Erin em nossas vidas. Ela nos ensinou compaixão,
amor incondicional e gratidão pelas pequenas coisas.” Não tiveram o mesmo
sentimento os familiares, amigos e vizinhos em relação à pequena Isabela Severo
da Silva, o acidente os privou de sua convivência, ela faleceu com o rompimento
da adutora no Rio de Janeiro.
Além do mais, crianças como Erin ressaltam
que o mundo não foi reservado para os perfeitos fisicamente, ricos ou
celebridades do esporte, cinema ou da política. Cada pessoa, independente de
sua condição física, mental ou emocional, merece qualidade de vida física e
espiritual, porque foi feito à imagem de Deus e tem grande valor aos Seus
olhos:
“Também
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha
ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais
domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela
terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem
e mulher os criou”.
(Gênesis 01:26-27).
Por isso, em meio à comoção pelas vítimas, lembre-se
do apóstolo São Paulo em uma orientação importante em sua carta à Igreja de
Éfeso: “Sede, pois imitadores de Deus
como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou
a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave”
(Efésios 05:01-02). Assim, a humanidade jamais subestimaria o valor de uma
vida.Teacherv Joani C.P. - TWITTER: @teachervjcp - E-MAIL: teachervjcp@outlook.com